domingo, 8 de fevereiro de 2015

Preço ou dignidade?...

Valdemar Habitzreuter
Está sendo difícil vislumbrar dias melhores neste segundo mandato de Dilma. Não há mais confiança nesta dama de que faça um governo minimamente razoável. A maioria dos milhões de votantes que a reelegeu deve estar envergonhada por ter se deixado enganar durante a campanha eleitoral.

Dos 44% entrevistados que consideram seu governo péssimo nas recentes pesquisas, com certeza, há os que votaram na Dilma. Estamos todos agora pagando o preço pelos embustes com que se serviu para se reeleger. 

Conseguirá ir até ao final do mandato? Pelas mentiras e incapacidade de gerenciar a atual crise a que o país está mergulhado – isto por própria culpa e paranoia petista da falácia socializadora – vamos capengando e tropeçando em dificuldades até o final de seu mandato, a não ser que forças superiores brotem da sociedade e se elevem acima do poder desviante da ‘presidenta’ e imponham um impeachment. 

A nação brasileira perdeu a confiança perante o mundo com tanta corrupção e falta de seriedade de nossos políticos. O sofrido povo desta nação não merece este desgosto de ser ferido em sua dignidade como cidadão trabalhador procurando um lugar ao sol.

Estas sombras de incertezas econômicas e políticas que pairam sobre a nação são o preço que toda sociedade está pagando pelo desastre chamado PT e que culminou no pecado da eleição e reeleição de Dilma.

Como diria o maior filósofo moderno (Kant): “tudo tem ou bem um preço ou bem uma dignidade. O que tem preço, em seu lugar também se pode pôr outra coisa, enquanto equivalente; mas o que se eleva acima de todo preço, não permitindo, por conseguinte, qualquer equivalente, tem uma dignidade”.

O preço equivalente a que fazemos jus neste momento da política brasileira é o caos, pelo desgoverno a que estamos assistindo. Mas nossa dignidade deve se elevar acima desse preço espúrio, pois ela em si não tem preço.

Para isso, faz sentido que se proceda a uma reforma política onde a dignidade do cidadão tenha o destaque maior e não um simples joguete de preço pelo seu voto. 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 8-2-2015       

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