sábado, 10 de dezembro de 2016

“Michelle e Obama”, o filme que tentará trilhar o caminho de mistress Obama à presidência dos EUA

Luciano Ayan


A Globo News divulgou a estreia nos cinemas do filme “Michele e Obama”. O longa contará a suposta história do casal mais queridinho do ocidente, como eles supostamente se conheceram, etc. Obviamente, como foi divulgado pela Globo News, a notícia é extremamente tendenciosa em favor do Democrata, mas você pode ver alguns detalhes aqui.

O que mais chama atenção no trailer que é apresentado é a postura de Michelle Obama, na época ainda com sobrenome LaVaughn. Ela aparece como mulher forte e independente, resistente aos galanteios de um humilde futuro presidente. É uma espécie de romance com claro teor político.

Em 14 de novembro foi feito um artigo aqui questionando se ainda era muito cedo para desconstruir a imagem do casal Obama, e a resposta é não. Não é cedo. É até tarde. A mídia ocidental já vem há um bom tempo trabalhando para dar destaque à imagem de Michelle Obama como figura importante no governo de seu marido, ao mesmo tempo em que fez sempre uma excelente propaganda em favor de Barack.

Michelle, no futuro, muito provavelmente será candidata a presidente dos EUA, ou talvez não tanto, mas ainda assim ela certamente tentará se candidatar a algum cargo relevante. Trump vai entrar em um governo rachado, dividido, sem uma base sólida de apoio e com diversas propostas questionáveis. O Republicano, na melhor hipótese, talvez consiga se reeleger em 2020, isso se fizer um trabalho melhor que o de Obama – o que não é difícil, mas ele precisará de publicidade para isso.

Se Trump escorregar feio, se cometer erros graves ou se ele simplesmente deixar de abotoar a camisa na hora certa, ele será queimado. Barack Obama, embora tenha sido péssimo presidente, tem uma imagem “limpa”. Seu nome não está ligado aos escândalos envolvendo Hillary Clinton, mesmo que ele tenha a indicado para o cargo de Secretária de Estado, mesmo que tenha apoiado sua candidatura.

O fato é que estão trilhando o caminho para Michelle como fizeram com Hillary. No futuro, será a vez dela, e cá entre nós: ela tem muito mais potencial do que a Hillary tinha nesta eleição. É necessário iniciar a desconstrução do casal Obama para ontem.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 9-12-2016

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