É fácil amar o outro na
mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chopp é gelado. É fácil
amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas
no calendário do de vez em quando, na badalação dos “descolados”, nos cruzeiros
e viagens cheias de glamour.
Difícil é amar quando o outro
desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E
perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência.
Difícil é permanecer ao seu lado quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.
Difícil é amar quem não está se amando.
Difícil é permanecer ao seu lado quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.
Difícil é amar quem não está se amando.
Texto: Mayara Ribeiro
Colaboração: Teca Diniz
Então...
ResponderExcluirQuando li, foi como um tapa na cara. Me fez lembrar um acontecimento no meu passado lááááá longe e que veio à tona. Me tocou d+.
Teca D.
Compreendo...
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