sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A intentona da comissão ou a distorção da verdade


Valmir Azevedo Pereira
Os mais indignados asseveram que a Comissão da Verdade poderá ser denominada como a “Intentona que deu certo. No seu túmulo, o comunista Carlos Prestes, brasileiro de nascença e russo por opção, não cabe em si de tanta gargalhada.
Poderíamos elencar um rosário de argumentos para expurgar a simples menção deste desatino institucionalizado. Não adianta.
A aberração é inócua, falsa e carece de base legal, e a sua NÃO CRIAÇÃO deveria ser uma candente bandeira empunhada por uma oposição que tivesse um mínimo de vergonha, e se propusesse a obstar o virulento revanchismo que perdura há décadas, e que o desgoverno promove sem quartel contra instituições permanentes, mas vilipendiadas.
Com efeito, a sociedade e, principalmente, os seus representantes, vergonhosamente, compactuam com esta violência moral, que poderá transformars-se numa vendeta física, graças a mais esta investida contra indefesos cidadãos brasileiros.
Na Intentona de 27 de novembro de 1935, o assassinato de irmãos por ideólogos do marxismo-leninismo ocorreu quando eles estavam dormindo; na atualidade, as vítimas estão acordadas.
Estupefatos e com as mãos amarradas, os agentes da repressão estão no corredor da morte, e não havendo o princípio basilar do contraditório, serão previamente condenados; portanto, nada falta para o veredicto final de doutos e escolhidos juízes, para que seja perpetrada uma terrível e legalizada execução.
Lamentavelmente, naquela intentona, as Unidades Militares do Rio de Janeiro como o 2º Regimento de Infantaria, o Grupo - Escola de Artilharia, o Regimento Andrade Neves, o 2º e o 3º Batalhões do 1º Regimento de Infantaria não acorreram para debelar a insânia. As Unidades estão manietadas, cumprem ordens de não respirarem, de não se pronunciaram, de não comentarem, e sim, servilmente, concordarem.
Caberia, em todo o território nacional, em cada quartel, no mesmo horário, que ao início da primeira reunião daqueles parciais buscadores da verdade, os corneteiros tirassem de seus clarins, um lamentoso e profundo TOQUE DE SILÊNCIO.
E, ao escutarmos a pungente e curta melodia, os da Ativa permaneceriam impávidos, insensíveis, inabaláveis, pois a ordem é não pensa cumpanheiro, os sacrificados não pertenciam ao nosso bando.
Porém, os da Reserva e os Reformados compungidos, como derrotados numa batalha desigual, deveriam deplorar, não apenas pelos injustiçados, mas pela perda de algo muito maior.
E podem escolher, foi da Honra? Da dignidade? Da coragem? Da grandeza? Ou de todas?
Vê se vocês se mancam seus ingênuos ou coniventes, as conseqüências desta conspiração serão degradantes e irreversíveis.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 18 de novembro de 2011


"Excerpt from Andre Rieu's concert during the World Stadium Tour in Amsterdam Arena, the Netherlands, on 28 June 2008. Melissa Venema, 13 years old and very talented, plays with the Johann Strauss Orchestra. The stage is a reproduction of the Viennese Schönbrunn Palace."

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