O texto abaixo é um e-mail
recebido de uma amiga que responde a um trecho do meu e-mail para ela "Quanto à
"amenidade", coincidentemente pensei nisso hoje... mas, o que fazer? Me passo com o
"seu" partido pela mediocridade e malandragem que ele continua
potencializando e exponenciando no Brasil e, muito pior, nas mentes de milhões
de brasileiros!... Me passo com os "esquerdeiros" e as carpideiras
daqui, aquém-mar, e aí, juntando à minha incompetência e preguiça, não sobra
nada, nem tempo, para escrever, well..."
Óleo sobre tela, “Desembarque
de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500”,
de Oscar Pereira da Silva,
1902
|
Olha, a respeito da
"amenidade", aqui entre nós, eu só não digo "Me amarrota que eu tô passada"
porque em quase 32 anos acompanhando a política de muito perto, sempre
vi que o tal partido é o mais fiel retrato da miséria brasileira, que habita as
favelas sócio-intelectuais desse meu país, o qual você conhece tão bem, por
aqui ter vivido tanto tempo.
Eles usam a mediocridade
porque trazem-na indelevelmente marcada na alma: é parte de cada um deles,
mesmo dos burgueses intelectuerdas
que compõem a célula dita "pensante" dessa corja; esses caras têm até
pós-doutorados feitos na Europa, entretanto, as suas mentes permanecem atadas à
lavagem cerebral que produzem na plebe ignara, a qual se vende por uma bolsa
miserável qualquer, um vale-mesquinharia ali e um vamos-carpir-mais-uma-
ignorância-acolá.
Essa galera encarna o verso de
Chico Buarque lá pelos idos de 72: "Na barriga da miséria/nasci batuqueiro. Eu
sou do Rio de Janeiro...", e é por isso que permanecemos ao Deus
dará.
Sim, as carpideiras daí e
daqui ignoram a extensão oceânica e já iniciaram o plantãozinho dos ensaios pra
que possam futuramente tecer ainda mais loas esquerdeiritistas (esquerdismo é outra coisa), ditadas pela
cartilha dessa Ditabranda que nos impuseram através da manipulação da massa.
Engraçado é o silêncio
sepucral que surge quando algum deles começa a ladainha de culpar Portugal por
ter iniciado a colonização enviando criminosos degradados pra cá - e assim
criando um país corrupto - eu sempre pergunto: "E por que, em cerca de 500
anos, nós nunca mudamos isso? Incompetência e safadeza nossas, né? Portugal
nada tem a ver com isso, certo? Cadê a independência?".
Morro de vergonha de ter
nascido, crescido e estar envelhecendo rodeada dessas excrescências; me
incomoda e me revolta profundamente ver/ouvir/ler sobre tantas atrocidades
diárias: assassinatos de pessoas e de grandes empresas como a Varig, e o descaso (para dizer o mínimo)
com cada um de vocês. Sinceramente, é até difícil traduzir em palavras.
Desculpe o desabafo, amigo.
Título e Texto: SeS,
18-11-2011
Edição: JP
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