Um piloto da TAP e uma
assistente de bordo terão de pagar 10 mil euros de indemnização
Tudo começou numa viagem de
Maputo para Lisboa, quando um piloto da TAP decidiu criticar o facto de ter
viajado “dez horas em penúltima fila com a mulher”.
Segundo o "Correio da Manhã", o piloto indignado escreveu no seu mural do Facebook que o
comandante e o co-piloto do voo cederam lugares de executiva a dois “labregos”,
e insultou os colegas por não ter vindo com a sua mulher em executiva.
“Foi tão bom ter vindo dez
horas na penúltima fila. Eu, a minha mulher e a mulher do co-piloto apesar de
haver lugares em executiva”, escreveu o piloto no seu Facebook. Este foi o
comentário que despoletou os insultos nos dias 21 e 23 de Setembro de 2009, de
acordo com o “Correio da Manhã”.
O piloto e a assistente de
bordo da TAP proferiram insultos pesados ao comandante e ao co-piloto do voo de
Maputo para Lisboa e estão agora condenados pelo Tribunal ao pagamento de uma
indemnização no valor de 10 mil euros, ao que se junta uma pena de 120 dias de
multa à taxa diária de 10 euros pelo crime de difamação, no montante total de
1.200 euros.
Os lesados pelos insultos não
responderam no Facebook, porém o comandante enviou um e-mail ao piloto a
esclarecer alguns pontos, explicando que o avião vinha cheio e sem lugares em
executiva e que o co-piloto não era casado e tinha cedido o seu lugar a um
amigo.
O comandante explicou ainda
que terá dado outro lugar à sua mulher e que o piloto apenas não conseguiu ir
em primeira classe porque solicitou o voo à ultima da hora.
Título, Imagem e Texto:
Revista “Sábado”, 02-01-2012
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