O Secretário-geral do Partido Socialista, de nome António José Seguro, que estava estudando os problemas de Portugal, de maneira aprofundada, nas montanhas tibetanas, enquanto o Partido ao qual ele pertence governava Portugal, desembarcou há meses do seu exílio (onde estudava, profundamente, que fique bem claro!, os problemas de Portugal) e foi recebido em apoteose:
Seguro acusa (mantra tibetano) Passos de cortar a esperança aos portugueses
Secretário-geral do PS diz que
o primeiro-ministro só encontra solução para os problemas na ponta de uma
tesoura.
António José Seguro acusou neste sábado o
Governo de estar a “cortar a esperança” dos portugueses ao levar a cabo
políticas que só têm por base cortes.
No final da Convenção da
Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, Seguro criticou a reforma administrativa
que o Governo está a levar a cabo, afirmando que a extinção de algumas
freguesias está a ser feita a régua e esquadro, não tendo em conta as pessoas.
Mas os maiores reparos ao
Executivo de Pedro Passos Coelho vieram para as políticas de combate à crise.
“As respostas para os problemas do país encontra-as [Passos] na ponta de uma
tesoura. (…) Está a cortar a esperança aos portugueses”, considerou.
António José Seguro considerou
também que os jovens exigem do Governo medidas e não comissões para combater o
desemprego, reiterando que o Executivo não está preparado para enfrentar as
dificuldades.
“O que os jovens portugueses
exigem do Governo são medidas, não são comissões”, afirmou Seguro, quando
questionado sobre a nova Comissão Interministerial de Criação de Emprego e
Formação Jovem, que irá ser coordenada pelo ministro-adjunto e dos Assuntos
Parlamentares, Miguel Relvas.
Interrogado se considera
insuficiente o que o Governo está a fazer para combater o desemprego, o líder
socialista lembrou que o desemprego jovem já atingiu os 35% e salientou que um
executivo que ao fim de oito meses em funções vai criar “uma comissão para
apresentar e estudar medidas” é “naturalmente um Governo que não estava
preparado para enfrentar estas dificuldades”.
A taxa de desemprego disparou
no quarto trimestre para os 14%, face aos 12,4% observados no trimestre
anterior, com o número de desempregados a ultrapassar os 770 mil, divulgou na
quinta-feira o INE.
De acordo com o Instituto
Nacional de Estatística, a taxa de desemprego aumentou assim, em termos
trimestrais, 1,6 pontos percentuais. A taxa de desemprego média anual situou-se
nos 12,7%.
(…)
Fonte: Jornal “Público”,18-02-2012
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Ilustração: DR |
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