sábado, 25 de fevereiro de 2012

Um país sem futuro (Parte II)


Um país com seu poder público nas mãos  de covis de bandidos não tem futuro (Parte II)
Geraldo Almendra
Mesmo considerando-se a precipitação das Forças Armadas em devolver o país ao controle dos civis, nossa sociedade, se tivesse mínimos princípios de patriotismo, dignidade, honra e reconhecimento pelo fato de que nossos militares evitaram que, em 1964, o país caísse nas mãos de uma canalha comunista da pior espécie – a pedido da própria sociedade organizada –, não teria e não estaria permitindo que uma corja de “senhores e senhoras” de espírito e posturas lesa-pátria, durante os desgovernos civis, desenvolvessem instrumentos para desqualificar, depauperar, desrespeitar e criminalizar os combatentes militares que evitaram que hoje nosso país estivesse vivendo no mesmo nível da destruída e decadente sociedade de Cuba ou até bem pior.

Então outro grave erro foi e continua sendo cometido pelas Forças Armadas, sistematicamente ofendidas e agredidas por todos os presidentes civis, seus cúmplices, e pelos canalhas do comuno-sindicalismo que ocupavam e ocupam os espaços de influência na sociedade junto com a manipulação de movimentos sociais: os erros do silêncio, da omissão, da covardia e do comodismo, que transformam heróis em culpados e terroristas em heróis agraciados com indenizações milionárias e pensões vitalícias tecnicamente inexplicáveis.

2º. Ditame do Decálogo de Lênin:Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa” – um “novo” sistema de comunicação de massas foi lentamente reestruturado permitindo que o jornalismo marrom controlador de fortes grupos de comunicação, se despusesse a influenciar a classe média que estava em cima do muro, a academia já amplamente infiltrada de socialistas decadentes, e médios e grandes empresários, todos formadores de opinião e pertencentes às oligarquias e burguesias lacaios dos desgovernos civis que estavam plantando as sementes do futuro Paraíso dos Patifes.

Tendo esse ditame leninista em mente os canalhas fraudadores da Abertura Democrática deram um grande passo na direção da formação de um canal viciado de comunicação entre os desgovernos civis e a sociedade: linhas editoriais que, sem separar suas posições próprias da realidade dos fatos, incentivavam a distorção entre uma compulsória honestidade de informar e a edição de notícias, levando, progressivamente, uma massa de leitores, vítimas da falência cultural e educacional, propositalmente provocada pelos desgovernos civis, a fazerem sistemáticos erros de avaliação da realidade do Regime Militar.

A estratégia foi utilizar e continuar utilizando os recursos jornalísticos disponibilizados pela imprensa marrom para criar uma idéia de quase absoluta desconexão entre as virtudes econômicas e sociais – frutos diretos do Regime Militar – e suas potencialidades, com a administração pública militar.

Como pano de fundo da ocupação do meio jornalístico, cada vez mais marrom, devem ser citados os instrumentos da disputa por verbas de propaganda dos podres Poderes da República e os financiamentos tipo “cala a boca”, feitos por meio de bancos estatais em condições de negociação ou renovação fora dos padrões do mercado financeiro formal e, evidentemente, o risco de não renovação das concessões de funcionamento dos mais influentes grupos de comunicação.
Geraldo Almendra, 25-02-2012
A foto foi retirada do "diário liberdade" - Portal anticapitalista da Galiza e os países lusófonos
Edição: JP

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