Isabel Stilwell
Uma em cada cinco novas
relações amorosas nos EUA começou na internet, revela um estudo publicado na
Psychological Science in the Public Interest, e citado pela Time online. Número
que tem vindo a crescer a um ritmo assustador: em 2005, representava 3% dos
encontros, mas entre 2007 e 2009 já correspondia a 22% dos encontros
heterossexuais, sendo a forma de encontro mais comum, a seguir aos amigos. Mas,
segundo Harry Reis, co-autor do estudo e psicólogo da Universidade de
Rochester, coisa diferente é dizer que estes encontros através de sites criados
para os promover, ou de redes sociais, garantam uma relação romântica mais
feliz ou estável.
No mundo digital tudo se
baseia no perfil, que define as características de quem procura e de quem é
procurado. Por um lado, diz Harry Reis, permite cortar etapas, promovendo o
encontro entre pessoas que, aparentemente, têm muitos pontos em comum. Mas,
como explica, e todos sabemos, a química do amor compadece-se muito pouco com
qualidades e defeitos e ainda menos com hobbies. Há quem chegue ao dia do
encontro cara a cara convencido de que ali estará a sua alma gémea, só para
descobrir que nada os liga. Conclusão, podem ter eliminado dezenas de pessoas,
que embora não gostassem de surf ou de ir ao cinema, eram as certas para elas.
«Ir às compras por um namorado, não é a mesma coisa do que comprar sapatos
online», diz Reis.
Além do mais, o processo de
conhecer os gostos e as preferências do outro ao vivo, produz uma adrenalina
que cimenta a relação. A versão pacote, com fotografias ou vídeo à mistura,
pode revelar-se enganadora. Seja como for, a estatística prova que funciona
para muitos. Sobretudo os com mais de 30 anos, que se distraíram na busca por
um parceiro. Porque, diz Reis, ninguém nega que a escolha é grande. Mas, recomenda,
o namoro online antes do encontro ao vivo, não deve prolongar-se para lá das
seis semanas, sob risco de se perder tempo precioso!
Título e Texto: Isabel
Stilwell, Destak, 20-02-2012
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