
Embora não devamos dar crédito
aos teóricos da conspiração, é preciso ter em conta, como diz o velho ditado, "onde há fumaça, há fogo", a fogueira pode ser grande a ponto de chamuscar
o pelo do Ocidente.
Verdade ou não, o fato é que a
Grécia está incapaz de sair da bagunça que virou a sua economia socialista -
como sói acontecer - de gastar mais do que ganha. Quando se instalou o
"salve-se quem puder", como é de costume, os gregos estabeleceram um
governo conservador (pois só os conservadores e liberais conseguem limpar a
sujeira dos socialistas) e o plano que tenta tal façanha, como não poderia
deixar de ser, foi elaborado e se propõe a ser posto em prática com base na
'austeridade', sob a supervisão dos "Mestres do Universo", para ver
se conseguem manter a Grécia dentro de outra bagunça mais ampla, formidável
bomba-relógio, que é a União Européia.
Trata-se de um "teste de
fogo" para os defensores da NOM (Nova Ordem Mundial) e ninguém no mundo
está livre de sofrimentos eventuais tanto oriundos do "plano de
austeridade para a salvação helênica", como, pior ainda, por sua rumorosa
eventual moratória.
Já há volumes maciços de
capital fugindo da Europa para os EUA (BRL=0,5838 USD), Brasil, Chile
(BRL=282,17 CLP) e México (BRL=7,45 MXN) e que influenciarão nos preços das
ações das empresas, das mercadorias e futuros e dos metais de um modo geral.
Se o calote grego acontecer é
possível que o dólar acompanhe a forte queda de confiança que se abaterá sobre
o euro, com aumento de procura de moedas mais estáveis das economias
emergentes, como o real brasileiro, o peso chileno e o peso mexicano (como
parece que já ocorre).
Título e Texto: Francisco
Vianna, 19-02-2012
Edição: JP
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De Rivadávia Rosa:
ResponderExcluirA questão da Grécia, que já não é mais tragédia, mas fato, é de ABSOLUTA INSOLVÊNCIA. A saída de todo devedor nessa situação é o CALOTE. Não há outra alternativa ...