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Foto: DR |
A greve dos maquinistas da CP
no dia de Carnaval deverá levar a empresa a realizar apenas os 162 comboios
definidos como serviços mínimos pelo tribunal arbitral, um número que
corresponde a cerca de 19% da oferta prevista.
Público
Na terça-feira, os maquinistas
da CP voltam a parar, no âmbito da greve ao trabalho em horas extraordinárias,
dias de descanso semanal e feriados que têm em curso, uma vez que o Acordo de
Empresa considera o dia feriado.
A porta-voz da CP, Ana
Portela, disse que a empresa tinha programado para aquele dia a realização de
841 comboios, sendo que os serviços mínimos apenas abrangem a realização de
162, “o que corresponde a cerca de 19% da oferta” prevista pela transportadora ferroviária.
A responsável salientou, no
entanto, que “se a empresa puder fazer mais comboios certamente não deixará de
fazê-los”. Os serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral “correspondem,
nos serviços urbanos de Lisboa e do Porto, a um pouco mais de 20% da oferta que
seria normal e nos serviços de longo curso e regional a cerca de 15%”, detalhou
Ana Portela.
A responsável alertou para o
facto de, à semelhança de greves anteriores, o impacto poder começar a fazer-se
sentir no dia anterior. “O impacto deverá começar a fazer-se sentir mesmo ao
final de segunda-feira, já depois da hora de ponta”, disse, acrescentando que,
“nos serviços urbanos, a partir da 21h30/22h00 é expectável que deixem de se
realizar comboios”.
A circulação voltará à normalidade
na quarta-feira: nos serviços urbanos de Lisboa e do Porto o serviço deverá
estar normalizado à hora de ponta, enquanto nos regionais e de longo curso
“podem registar-se atrasos ou supressões ao longo do dia”.
A greve ao trabalho em horas
extraordinárias, dias de descanso semanal e feriados foi decretada pelo
Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ) no início de Janeiro e prolonga-se
até final deste mês. O SMAQ, que já tinha cumprido vários dias de greve com a
duração de 24 horas no período do Natal, contesta os processos disciplinares
alegadamente ilegais interpostos pela CP pelo incumprimento de serviços mínimos
em paralisações anteriores.
Texto: Público, 20-02-2012
Uma classe que só olha para o seu próprio umbigo! Supostamente seria um dia atipico e de grande facturação para a CP, isto numa empresa privada era inaceitável. Há muita gente a querer trabalhar e não pode. É por classes destas que o país está assim.
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