quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Brazil, The Land of Future – The Elderly Not Included

Dear friends,
Please forward this message to all your friends, politicians, workers unions, NGOs, the press, other medias, artists... whoever you may think would understand the Cause and support it!
Thank you all!

Olá, amiga, amigo!
Por favor, reenvie este e-mail para os seus amigos, políticos, autoridades, artistas, ONG’s imprensa de modo geral... enfim, para todos aqueles que possam compreender a Causa e apoiá-la!
Muito obrigado!

Link da Causa:

Brazil, The Land of Future – The Elderly Not Included
How a self appointed Human Rights Champion treats its retired workers and how President Rousseff can fix it
Brazil is a booming economy. Blessed by nature that shows its angriness via earthquakes, tornadoes, volcanoes, tsunamis or - wars and civil unrest only to unfortunate aliens – some brazilians see a reason to believe that God is Brazilian too. Sure enough a paradise like ours would never be a safe haven for the devil and his associates.
In this land of the future, some are really living far ahead in time enjoying all the goods an affluent society is entitled to.
But as an aspiring world power in its own right, Brazil has a lot to deal with its present and even its past. So with all that fuss about how great we brazilians will be and how the world should worship us, let´s focus our attention on a certain group of people, a large one indeed, their story portraying an ugly face of our country´s present and past.
Once there was a Brazilian airline, Varig, that provided sevice for the people, great income for the nation´s treasury and,yes, jobs and food on the table for over 20 thousand workers and their families for almost 80 years. Varig employees have always been proud of their company for many reasons. As a world class airline it was only fair that it should be concerned about its ageing workers at the end of their careers.
To properly address this critical social issue over, a retirement fund was created in early 1982 in order to replace the income losses should a retiree would rely only on a government pension based on obligatory contributions made by the worker and its employer throughout the working years.
All parties having reached a common ground a contract was signed and as far as the workers knew then, in 82, a decent pension awaited them as there came their time to go home leaving his/her job to the younger ones.
It all worked fine until Varig started losing money and failing its obligations towards the employees by reducing its share of contributions to the pension fund. And that prompted Brazil´s government to intervene in the fund´s administration thus becoming responsible for a series of mistakes during its rule albeit avoiding by all means to take the blame for what its recklessness has caused to thousands of workers and their families.
A violation of our contracts equals to violation of our rights”.
Legal uncertainty is certainty of lethality that plagues many contracts in Brazil. Contracts here should come whith this fair warning:
 “It´s Safe to Say (that it´s) Unsafe to Sign”.
To some Brazilians, mostly elected officials, the idea that a bright future depends on how well one did in the past seems rather awkward. But differently they, yes!, do very well anytime in their own regard so that their (bright) future will be beyond the wildest dreams of those left behind.
As we become aware that the present is the only time when we´re supposed to exist, we find ourselves engulfed in turmoil where counting days and years means little or nothing at all. It is like we´ve been frozen in time since April of 2006.
With our pensions reduced by 90%, our hard earned possessions sold out to pay the inevitable bills, almost all of us depend on the precarious Brazilian public health system. No wonder that the death rate among former Varig employees has risen by almost 50%! in the last six years only, amounting to over 630 people who have passed away until now. For those who survive life couldn´t be more difficult, for getting old, and not wanted for a job anymore and (worse) having to cope with low or no income at all is a nightmare no one deserves.
So, this is… for six long years the unchanging present for us, ex Varig employees and retirees. Having come this far with all the sadness and disappointment along, we can only ask our president Dilma Rousseff: Would you be forever turning a blind eye to all the suffering upon us, or will you find your place in history and put an end to a shameful situation that was never meant to be? Let us remind Your Excellency that the above mentioned booming economy includes the work and dedication for several decades of thousands of Varig workers,living and dead.
Madam President, we gave all we could to have a decent third act of our lives and it has all been taken from us. It is now in the hands of Your Excellency. Please, do not fail us once more.
Respectfully,
The Former Workers of Varig Airlines Coalition

Brasil, País do Futuro – Idosos Excluídos
Como um auto nomeado Campeão dos Direitos Humanos trata seus aposentados e porque a Presidente Rousseff deveria acabar com isto
A economia do Brasil está bombando. Abençoados pela natureza, que só mostra a sua ferocidade por meio de terremotos, tornados, tsunamis, vulcões ou – por guerras e outros conflitos a desafortunados estrangeiros – muitos brasileiros vêm motivo para crer que Deus é brasileiro. Com toda a certeza o nosso paraíso jamais daria abrigo ao diabo e seus asseclas.
Nesta pátria do futuro, alguns estão mesmo além de seu tempo em matéria de qualidade de vida alcançável numa sociedade avançada.
Mas com todo o direito de se tornar uma grande potência econômica, o Brasil ainda precisa resolver inúmeras questões pendentes do presente e mesmo do passado. Assim com toda essa euforia do crescimento que pode nos engrandecer e fazer-nos admirados pelo resto do mundo, precisamos voltar o nosso olhar para um certo grupo de pessoas, na verdade, milhares delas, numa imagem que obscurece a imagem do país, do passado até o presente.
Por quase 80 anos uma empresa aérea, a Varig, prestou serviços ao país transportando gente, gerando riqueza para os cofres do estado e, claro, empregos e sustento para milhares de trabalhadores e suas famílias. Uma empresa que era o orgulho de seus funcionários não poderia ficar indiferente à situação destes quando próximos do fim de seu período produtivo, passassem a depender da minguante aposentadoria pública.
Quanto mais se envelhece, menos se recebe.
Para lidar com um problema social dessa magnitude, um fundo de previdência privada foi criado visando complementar a aposentadoria oficial. Satisfeitas as exigências legais e com as partes em acordo, o Aerus foi fundado e, até onde podiam contar lá em 1982, os trabalhadores tinham a expectativa de uma vida decente para quando chegassem à hora de ir para casa e ceder seu lugar aos mais jovens.
Tudo funcionava bem até a Varig começar a sofrer grandes perdas em decorrência de inúmeros fatores, internos e externos e começar a descumprir suas obrigações quanto aos repasses ao fundo de pensão dos funcionários. Houve então a intervenção do governo que passou a administrar o Aerus, mas que se nega até o presente a admitir a sua quota de responsabilidade nos grandes danos e perdas (de vidas inclusive) impostos aos ex-funcionários e aposentados da Varig.
“Descumprimento de contrato é desrespeito a direitos”
A incerteza jurídica é a certeza do prejuízo que flagela muitos contratos no Brasil. Aqui os contratos deveriam incluir um alerta como este:
“Pode assinar, mas pode não valer”
Para certos brasileiros, principalmente os eleitos, assegurar o esforço no passado para prevenir o futuro, soa estranho. Mas não para eles mesmos que a qualquer tempo, cuidam de seu presente e futuro para muito além dos sonhos de quem fica pra trás.
E cientes de ser o presente o único espaço em que podemos realmente existir, nós, ex- funcionários da Varig nos sentimos como que jogados num abismo, onde contar dias, meses e anos não faz mais nenhum sentido. Fomos congelados em abril de 2006 e ainda não sabemos como vamos sair.
Com as pensões reduzidas em até 90%!, o patrimônio adquirido a duras penas descartado para enfrentar o preço de continuarmos vivos, quase todos nós agora dependemos do precário SUS para cuidar da saúde. Não é surpresa que nesses seis anos passados a taxa de mortalidade entre os ex-variguianos tenha subido a quase 50%!, somando até o momento mais de 630 óbitos. Para os que ficam, envelhecer, não poder concorrer no mercado de trabalho e encarar a vida com pouca ou nenhuma renda, é um pesadelo que ninguém merece.
Assim, neste país do futuro, por seis longos anos é este o imutável presente dos trabalhadores da Varig.
Tendo chegado a esse ponto, com toda essa tristeza e decepção, é justo perguntar à Presidente Dilma Rousseff:
Vossa Excelência pretende nos ignorar ainda por quanto tempo?
Ou Vossa Excelência vai garantir seu lugar na história acabando com essa situação vergonhosa para o país, algo que nunca deveria ter acontecido?
Permita-nos recordar a Vossa Excelência que o crescimento acumulado do país nos dias atuais, foi conseguido em parte com a contribuição dos trabalhadores da Varig, muitos dos quais já não estão mais entre nós e partiram na certeza de terem feito péssimo negócio ao confiar na justiça e autoridades do Brasil.
Senhora Presidente, nós fizemos a nossa parte para ter uma velhice digna e tudo nos foi tirado. Estamos agora nas mãos de Vossa Excelência. Por favor, não nos desaponte.
Respeitosamente,
A Coalizão dos ex-trabalhadores da Varig Linhas Aéreas 

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