Boas notícias!
Apenas por aqui e no (Diário) Económico
podemos ler estas notícias. Nos restantes meios, nem pensar! Pois reflete algo
de bom e o que a nossa Comunicação Social quer é más noticias, sabe-se lá para
benefeciar quem!
Pois bem, vamos ao que
interessa! Esta é a credibilidade que o País precisa para poder começar a
crescer sustentavelmente. Boa, Gaspar e Passos!
Pedro Freitas, 22-11-2012, 13h12
Juros da dívida portuguesa deslizam há cinco sessões consecutivas
Diogo Cavaleiro
A avaliação da troika desencadeou o processo de descida das
rendibilidades exigidas pelos investidores, no início da semana. A expectativa
de que a situação da Grécia seja resolvida e o sucesso do leilão em Espanha
alimentam, hoje, o optimismo em torno da dívida nacional e de Espanha e Itália.
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Imagem: Pedro Elias/Negócios |
As taxas de juro implícitas da
dívida nacional estão hoje, quinta-feira, a recuar, num comportamento que se
verifica há já cinco sessões consecutivas. Todas as maturidades registam
descidas, sensdo que só a taxa exigida nos títulos a oito anos está acima de
8%.
Os investidores pediam, há uma
semana, uma taxa implícita superior a 6% para negociar títulos de dívida
nacional a dois anos. Hoje, os investidores pedem uma taxa de 4,4%.
As obrigações a dois anos são
o exemplo de um comportamento de descida que se verifica há cinco dias nas
rendibilidades exigidas por quem se mostra disponível a comprar dívida
nacional. Estas rendibilidades, conhecidas como “yields”, são maioritariamente
indicativas, já que o mercado secundário de dívida tem-se caracterizado, após o
pedido de ajuda externa no ano passado, pela reduzida liquidez. Ou seja, os
investidores apenas indicam as taxas a que estão disponíveis a cobrar, sem que
seja certo que se concretizem.
A rendibilidade associada às
obrigações a dez anos, que evolui em sentido contrário ao preço das obrigações,
está a recuar 4,8 pontos base para 7,8%, depois de ter estado perto dos 9% na
semana passada. Uma menor rendibilidade reflecte um preço mais elevado das
obrigações, que assinala uma maior confiança nesses activos. Ainda assim, as
taxas pedidas na negociação de títulos de dívida nacional continuam a ser
demasiado altas para que o País se consiga financiar no mercado de dívida de
longo prazo primário.
Em Portugal, o comportamento
de descida das taxas de juro foi impulsionado pela avaliação “positiva” da
troika na sexta avaliação ao programa de ajustamento de Portugal, no início da
semana. Ontem, também foram deixadas palavras de elogio a Portugal por parte de
Wolfgang Schäuble, o ministro das Finanças alemão.
O país contou ainda, esta
semana, com a emissão que o IGCP realizou no início do ano, em que se colocou 2
mil milhões de euros, com custos ligeiramente mais altos.
(…)
Diogo Cavaleiro, Jornal de Negócios, 22-11-2012, 12h18
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