Marta Moitinho Oliveira
Rever as funções do Estado implica mexer nas áreas onde a despesa pública é maior. Passos Coelho já indicou onde é preciso cortar. Educação é uma delas.
Rever as funções do Estado implica mexer nas áreas onde a despesa pública é maior. Passos Coelho já indicou onde é preciso cortar. Educação é uma delas.
O primeiro-ministro quer
repartir os custos com a Educação entre o Estado e as famílias, com o argumento
de tornar o sistema educativo mais eficiente. Actualmente, é o Estado que
financia na totalidade a escola pública até ao 12º ano, ano em que termina a
escolaridade obrigatória, uma característica que Portugal partilha apenas com a
Suécia.
Os dados referem-se a 2009 e
fazem parte do último relatório da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre Educação. Em Espanha, Irlanda, Itália e
França, as famílias já pagam parte da escola dos filhos.
As alterações à forma de
financiar a escola pública resultam do trabalho de revisão das funções do
Estado que o Governo vai entregar em Fevereiro à ‘troika' e que tem como
objectivo cortar quatro mil milhões de euros na despesa e tornar os gastos
públicos mais eficientes.
Título e Texto: Marta Moitinho Oliveira, Diário Económico
Título e Texto: Marta Moitinho Oliveira, Diário Económico
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