Fernando Batalha
Realmente, senti que a VARIG
foi-se deteriorando depois da morte de seu criador. Por falar em avião...
Espero que este não venha a ser, algum dia, o caso da TAM (falência). Mesmo sem
conhecê-lo pessoalmente eu admirava muito o comandante Rolim como empresário e aviador. Logo depois de sua morte, em um voo Rio-Brasília, pela TAM, em dado
momento, céu de brigadeiro, notei um certo alvoroço, diria até mesmo tensão,
entre as comissárias, a ponto de o comandante ter saído da cabine para conversar
com elas em off. Minha cadeira era de
corredor, levantei-me e fui até o grupo, reunido do lado de fora da cabine, que
estava com a porta aberta. Bancando o curioso, perguntei o que estava havendo e
fingi estar preocupado com alguma possível pane na aeronave. Surpresa: uma das
aeromoças que, para mim, tinha mediunidade de vidência e não sabia, pois se
soubesse agiria de forma a ajudar o espírito perturbado, sem se assustar,
afirmou ter visto o comandante Rolim entrando e saindo, nervosamente, da cabine
de comando da aeronave. Procurei tranquilizá-los afirmando que nada havia de
sobrenatural nem representava perigo. Expliquei que, desencarnado tragicamente,
o espírito do comandante Rolim encontrava-se aturdido, pensando estar ainda
encarnado, e que seu espírito havia entrado na aeronave para um check de
rotina, mas que nenhum risco representava nesse estado fora da matéria. Casos
como esse não são raros, acontecem com certa frequência. Para os que não creem,
Shakespeare alertou: entre o céu e a terra existem fatos e mistérios que nossa
vã filosofia nem é capaz de imaginar.
Título e Texto: Fernando Batalha, 24-11-2012
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Rolim Amaro, foto: AD |
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