Francisco Vianna
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Consta que em meados da década
de 1970, um grupo de ONGs estrangeiras, sob a égide do CONSELHO MUNDIAL DA
IGREJA CRISTÃ (com sede na Suíça, mas uma instituição britânica) contratou
uma antropologista polaca para vir para a região do alto Rio Negro e fazer um
levantamento das populações indígenas porventura existentes na área até à
fronteira com a Guiana inglesa e a Venezuela. Essa pesquisadora a soldo do “CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL”, após uns quatro a cinco anos de andanças e expedições
na área, exarou um relatório de suas pesquisas à entidade que a contratou,
recebeu o dela, e voltou para a Polônia.
Nesse relatório ela descreve
que não encontrou qualquer vestígio de presença humana indígena na área e em
sua conclusão ela escreveu, em inglês, “after
all my trips and researches in the area, I can surely confirm that there IS YET NO MAN IN there” (Depois de
todas as minhas viagens e pesquisas na área, posso certamente confirmar que
AINDA NÃO HÁ NENHUM HOMEM LÁ).
Mais tarde, depois que essas
ONGs trouxeram alguns caciques macuxis da Venezuela (caribe) e outros da
Amazônia peruana (aruaque) e os ajudaram a se instalar na área, uma
jornalista romena – citada por Menna Barreto e outras fontes fidedignas –
chamada Cláudia Andujar, encarregada pelo Conselho a fazer uma reportagem sobre
essas populações indígenas – que, todavia, não podiam ser mencionadas como
estrangeiras sob pena de configurar invasão do território pátrio –, tirou da
frase citada no relatório da antropologista (“there IS YET NO MAN IN there”) e,
de “YET NO MAN IN”, ela criou a
palavra YANOMANI, que aportuguesando virou IANOMAMI.
Ou seja, estrangeiros ligados
à coroa britânica criaram populações indígenas numa área originalmente
despovoada justamente para criar uma base étnica e criar mais tarde uma reserva
indígena com vínculos de origem com essas ONGs e com a Guiana Inglesa, uma vez
que a fronteira com a Venezuela corresponde a uma área de contencioso entre
Londres e Caracas. Todo esse processo levou mais de duas décadas e foi
realizado nas sombras, sob a lenda dos "ianomamis", que enganaram
inclusive indigenistas experimentados como os lendários irmãos VILASBOAS.
Anexo a este, segue o trabalho
do Alm. Roberto Gama e Silva publicado em abril de 2008, com o título de
"IANOMAMIS, QUEM?' que, no entanto, não descreve a particularidade que eu
descrevo aqui de como o termo em si surgiu, o que aprendi de um amigo que fez a
ESG e soube desse particular lá.
Ora, como os europeus,
princialmente os ingleses, que se livraram do socialismo já há algum tempo, têm
exportado para a América latina essa patologia social (justamente para atrasar
o desenvolvimento do subcontinente), foram agora compensados por sua
'inestimável ajuda' com essa tremenda traição à pátria perpetrada pelo PT e
Lula, com o aval do Foro de São Paulo, by appointment of Her Majesty the
Queen...
Durante a estada de Lula e
seus petralhas em Londres, tudo ficou acertado para que o presidente assinasse
a criação da "reserva indígena Raposa Serra do Sol", de forma
contínua na fronteira da Venezuela e da Guiana inglesa.
No dia em que Lula assinou a
criação da reserva, o Principe Philip pegou seu jatinho particular e voou sem
escalas até Brasília para cumprimentar o mandatário pela assinatura e, ao invés
de voltar para Londres, voou no dia seguinte para a reserva recém-criada, decerto
para tomar medidas preliminares junto aos caciques "ianomamis" da
área.
Logo depois, Brasília mandou expulsar os gaúchos que plantavam arroz na
área desde o final da década de 1970, financiados pelo IRGA (Inst. Riograndense
do Arroz). A maioria dos índios, que trabalhava nas lavouras de arroz e de lá
tirava o seu sustento, ficou desempregada e frustrada quando a Polícia Federal
expulsou os gaúchos de lá. Hoje eles estão plantando arroz em território
venezuelano...
Texto: Francisco Vianna, 22-11-2012
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