quinta-feira, 22 de novembro de 2012

De onde surgiram os "ianomamis"?

Francisco Vianna

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Consta que em meados da década de 1970, um grupo de ONGs estrangeiras, sob a égide do CONSELHO MUNDIAL DA IGREJA CRISTÃ (com sede na Suíça, mas uma instituição britânica) contratou uma antropologista polaca para vir para a região do alto Rio Negro e fazer um levantamento das populações indígenas porventura existentes na área até à fronteira com a Guiana inglesa e a Venezuela. Essa pesquisadora a soldo do “CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL”, após uns quatro a cinco anos de andanças e expedições na área, exarou um relatório de suas pesquisas à entidade que a contratou, recebeu o dela, e voltou para a Polônia.

Nesse relatório ela descreve que não encontrou qualquer vestígio de presença humana indígena na área e em sua conclusão ela escreveu, em inglês, “after all my trips and researches in the area, I can surely confirm that there IS YET NO MAN IN there” (Depois de todas as minhas viagens e pesquisas na área, posso certamente confirmar que AINDA NÃO HÁ NENHUM HOMEM LÁ).

Mais tarde, depois que essas ONGs trouxeram alguns caciques macuxis da Venezuela (caribe) e outros da Amazônia peruana (aruaque) e os ajudaram a se instalar na área, uma jornalista romena – citada por Menna Barreto e outras fontes fidedignas – chamada Cláudia Andujar, encarregada pelo Conselho a fazer uma reportagem sobre essas populações indígenas – que, todavia, não podiam ser mencionadas como estrangeiras sob pena de configurar invasão do território pátrio –, tirou da frase citada no relatório da antropologista (“there IS YET NO MAN IN there”) e, de “YET NO MAN IN”, ela criou a palavra YANOMANI, que aportuguesando virou IANOMAMI.

Ou seja, estrangeiros ligados à coroa britânica criaram populações indígenas numa área originalmente despovoada justamente para criar uma base étnica e criar mais tarde uma reserva indígena com vínculos de origem com essas ONGs e com a Guiana Inglesa, uma vez que a fronteira com a Venezuela corresponde a uma área de contencioso entre Londres e Caracas. Todo esse processo levou mais de duas décadas e foi realizado nas sombras, sob a lenda dos "ianomamis", que enganaram inclusive indigenistas experimentados como os lendários irmãos VILASBOAS.

Anexo a este, segue o trabalho do Alm. Roberto Gama e Silva publicado em abril de 2008, com o título de "IANOMAMIS, QUEM?' que, no entanto, não descreve a particularidade que eu descrevo aqui de como o termo em si surgiu, o que aprendi de um amigo que fez a ESG e soube desse particular lá.

Ora, como os europeus, princialmente os ingleses, que se livraram do socialismo já há algum tempo, têm exportado para a América latina essa patologia social (justamente para atrasar o desenvolvimento do subcontinente), foram agora compensados por sua 'inestimável ajuda' com essa tremenda traição à pátria perpetrada pelo PT e Lula, com o aval do Foro de São Paulo, by appointment of Her Majesty the Queen...

Durante a estada de Lula e seus petralhas em Londres, tudo ficou acertado para que o presidente assinasse a criação da "reserva indígena Raposa Serra do Sol", de forma contínua na fronteira da Venezuela e da Guiana inglesa.

No dia em que Lula assinou a criação da reserva, o Principe Philip pegou seu jatinho particular e voou sem escalas até Brasília para cumprimentar o mandatário pela assinatura e, ao invés de voltar para Londres, voou no dia seguinte para a reserva recém-criada, decerto para tomar medidas preliminares junto aos caciques "ianomamis" da área. 

Logo depois, Brasília mandou expulsar os gaúchos que plantavam arroz na área desde o final da década de 1970, financiados pelo IRGA (Inst. Riograndense do Arroz). A maioria dos índios, que trabalhava nas lavouras de arroz e de lá tirava o seu sustento, ficou desempregada e frustrada quando a Polícia Federal expulsou os gaúchos de lá. Hoje eles estão plantando arroz em território venezuelano...

Texto: Francisco Vianna, 22-11-2012

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