Wayne Allyn Root
A eleição de Barack Obama, os
eventos que culminaram com ela e o modo como a mídia americana tem tratado
Obama, tudo junto, certamente parecia indicar que os EUA oficialmente se
tornaram uma “Banana Republic”. Você sabe, um desses países onde os líderes
controlam a mídia e também os resultados das eleições.
Veja, por exemplo, o resultado
das eleições vencidas por Obama. Nenhuma palavra sequer na ‘grande mídia’ do
país sobre a maciça ocorrência de irregularidades. Nem uma única palavra
mencionada sobre o fato de que Mitt Romney venceu em cada Estado que requer a
identidade com foto do eleitor, ou que Obama venceu de forma apertada nos Estados
que não exigem do eleitor documento de identidade com foto, como em Minnesota,
Iowa, Wisconsin, Nevada, Colorado e Pensilvânia. Houve fraude? Não se sabe. Não
acha que um repórter dedicado ao jornalismo investigativo, em algum lugar,
poderia se interessar por uma estória dessas? Incrivelmente, a mídia não diz
nada.
Ou que tal o fato impossível
de que em 59 seções eleitorais, na Filadélfia, Romney não ter recebido sequer
um voto? Isso é estatisticamente impossível. E, no entanto, “aconteceu” em 59
seções de uma grande cidade americana e em nove seções de Cleveland, no Estado
de Ohio. E em uma seção eleitoral urbana da Florida, de Illinois e do Colorado
(Estados escancarados à fraude eleitoral), Romney teve votação zero. Em muitas
outras cidades interioranas a vantagem a favor de Obama foi algo como 100 a 1,
450 a 1, 315 a 1. Tais números simplesmente não são possíveis, principalmente
num país profundamente polarizado como os EUA nessas eleições. Ainda assim, a
mídia preferiu não dar um pio sobre o assunto.
Ou, ainda, que tal sobre a
histórica correlação entre o entusiasmo do eleitor e a vitória? Em 2008, Obama
tinha todo o entusiasmo do eleitor. E sua vitória não foi surpreendente. Desta
vez, as pesquisas de intenção de voto provaram que os conservadores tinham uma
enorme margem de entusiasmo e de intensidade. As tabelas se reverteram. As
passeatas de Romney atraíram de 20 a 30 mil pessoas, ao passo que as de Obama
atraíram números muito mais modestos.
No nível pessoal, me foi
relatado por centenas de amigos e admiradores que excitadamente me contaram que
os eleitores esperaram de três a quatro horas na fila para votar em áreas suburbanas
fortemente conservadoras e cristãs por esse país afora. No entanto, ficamos
sabendo, no final, que Romney teve cerca de 2 milhões de votos a menos que teve
John McCain em 2008. Impossível e inacreditável. Em muitos Estados houve
relatos de votação eletrônica alterando votos de Romney para Obama. Certamente,
algo parece ter ocorrido. Alguém deveria pelo menos investigar esses sinais de
possível fraude eleitoral. Ainda assim, a grande mídia permanece muda sobre
isso.
As enquetes de intenção de votos
mostravam membros das forces armadas apoiando Romney por números avassaladores.
Destarte, os Democratas ativamente ‘suprimiram’ votos de militares, fazendo
tudo o que puderam para tornar extremamente difícil para os soldados irem
votar. A grande mídia, convenientemente, fez ‘boca de siri’.
A propósito, nada disto pode
ter afetado o resultado das eleições. Romney pode não ter tido, literalmente, o
apoio dos negros, dos latinos, das mulheres e dos estudantes em muitas áreas do
país. Talvez possa não ter havido cabines de votação com caixas coletoras de
votos em zonas eleitorais urbanas. Talvez os apoiadores de Obama não tenham
votado diversas vezes, uma vez que não lhes foi exigido uma identificação com
foto do eleitor. Talvez os militares realmente não tivessem dado a mínima para
o ato de votar. Mas, afinal, não deveria a mídia ter mencionado tais fatos
controversos? Não é o seu dever o de investigar e mostrar a verdade dos fatos
dessas estórias fundamentais para a legitimação do processo democrático americano?
Pois, ainda assim, a grande mídia permaneceu calada.
O furacão Sandy dizimou Nova
Iorque e Nova Jersey. A resposta da Agência Federal de Manejo de Emergências
(AFME) foi patética, vergonhosa e quase criminosa. Nada de alimento ou água
potável por dias. Nada de eletricidade por semanas. A AFME não pré-posicionou
os mais básicos suprimentos para a população — como garrafas de água potável.
Mostrou-se completamente despreparada, incompetente, invisível, da mesma forma
como havia ocorrido com Bush no Furacão Katrina, em Nova Orleans. Já, na
ocasião, enquanto Bush era satanizado, culpado, e chamado de “racista”, a
grande mídia elogiava Obama, e nunca o culpou de nada; e 15 por cento dos
eleitores sofreram a influência dessa atuação de forma significativa ao votar
em Obama no dia da eleição.
Então, veio o atentado em
Benghazi, na Líbia, e o desastre do Consulado americano. O Presidente Obama foi
avisado que o Consulado seria atacado em 11 de setembro último. O que fez ele?
Absolutamente nada. O consulado pediu que Washington reforçasse a sua
segurança. E ele não deu a menor pelota para o pedido. Quatro bravos americanos
morreram no atentado — incluindo o embaixador, cujo corpo sem vida foi
publicamente vilipendiado pela turba enfurecida. Obama e sua administração
acompanharam tudo, em tempo real (com ‘drones’ filmando tudo de cima) a partir
do conforto da Sala da Situação da Casa Branca. Não moveram uma palha em
resposta. Equipes das forças de elite dos “marines” (SEAL) imploraram por uma
permissão para resgatar seus conterrâneos, mas Obama ordenou que eles não interviessem.
Ele não apenas os abandonou à própria sorte como também assistiu, impassivo, ao
vivo e a cores, seus homens sendo assassinados. Ainda assim, a grande mídia do
país não foi capaz de dizer nada a respeito.
Então ele escondeu tudo isso
varrendo os fatos para debaixo do tapete governamental. O Chefe da CIA, General
Petraeus, relatou a Obama todo o episódio, classificando-o como um ataque
terrorista. Mas tal referência ao terrorismo foi removida dos registros
oficiais. Obama, Hillary Clinton e a Embaixadora na ONU Susan Rice levaram duas
semanas culpando falsamente um vídeo do YOUTUBE. Obama se referiu ao vídeo do
YOUTUBE quatro vezes num discurso na ONU duas semanas após o ataque, numa clara
tentativa de limpar a barra para salvar a reeleição do queniano. Isto foi uma
espécie de Watergate com quatro cadáveres. E a grande mídia continuou sem dizer
nada.
Dias antes da eleição, como
que saído do nada, o Departamento do Trabalho de Obama extrapolou que 873 mil
novos empregos de meio expediente teriam sido criados em um mês. Tal “milagre”
permitiu uma queda miraculosa no índice de desemprego de 8 por cento, após 43
meses consecutivos de alta. Momento perfeito para um político treinado em
fraudes políticas na cidade de Chicago, no Estado de Illinois. E a grande mídia
foi incapaz de dizer qualquer coisa sobre essa piada de ‘humor negro’.
Mas, agora, a eleição acabou,
o Departamento do Trabalho relata um novo aumento de desempregados situado em
espantosos 78 mil apenas na primeira semana após a reeleição, enquanto o ‘The
Wall Street Journal’ relata que o custo de capital das corporações americanas
literalmente colapsou. Imagino que a perfeitamente oportuna e prometida
recuperação de um mês alegada tenha ‘oficialmente’ terminada. Qualquer repórter
investigativo seria capaz de relatar tal fraude e ganharia prêmios de
jornalismo. Mais uma vez, ninguém da grande mídia se apresentou para tal
tarefa.
O Birô do Trabalho e
Estatística relata que o “desemprego real” (num documento chamado U6) é de 14,6
por cento da força de trabalho. Por acaso o leitor já ouviu a mídia usar essa
percentagem de 14,6 % como uma taxa de desemprego real e atribuí-la ao governo
Obama? Ou já ouvir dize que os tíquetes-refeição aumentaram bem mais
rapidamente ao longo do mandato de Obama do que a oferta de empregos? Durante a
campanha eleitoral, a mídia misteriosamente se calou sobre essa desgraça de
estatísticas.
Obama prometeu cortar o
déficit público pela metade, mas, ao invés disso, ele o dobrou, elevando a
dívida interna do país à cifra estonteante de US$5 trilhões o que fez com que
as agências de qualificação de crédito rebaixassem pela primeira vez a economia
dos EUA em toda a sua história. Os 43 meses consecutivos do primeiro mandato de
Obama viram a taxa do desemprego sempre acima de 8 por cento acima da taxa de
todos os meses dos mandatos dos presidentes desde Harry Truman a George W. Bush
combinados. Por acaso, o leitor já leu, viu ou ouviu alguma menção deste fato
de mídia americana? Durante a campanha eleitoral, essa mesma mídia também não
disse nada a respeito desse fato.
E que tal a respeito da fita
secreta de Obama a cerca do seu amor pela “redistribuição de renda” (um mantra
central do socialismo)? A mídia repetidamente bateu na tecla da fita dos 47% de
Romney como uma informação subliminar endereçada à mente de cada eleitor, mas,
misteriosamente, ignorou a fita reveladora do ‘socialismo’ de Obama, ao longo
de toda a campanha.
Durante os debates
presidenciais, Obama mentiu repetidamente. A maior mentira foi a de que ele
tinha apoiado a prospecção de petróleo. Os fatos provaram que as permissões
governamentais para as perfurações de novos poços petrolíferos caíram em 60 por
cento no mandato de Obama. Dois dias depois após a reeleição, Obama revelou um
plano para fechar algo em torno de 1,6 milhão de acres de terras devolutas
federais no oeste originalmente reservadas para prospecção de petróleo. Ainda
assim a grande mídia não disse nada.
Essa mesma mídia nunca
mencionou a agenda de Obama. Estamos já em plena Grande Depressão II e a
economia do país na pior crise desde 1929 e durante todo o ano de 2012 de Obama
foi preenchido com golfe, basquete, levantamento de fundos para a reeleição,
passeatas de campanha e aparições mostradas pela mídia em passeios “matutinos
ao zoológico”. Como haver qualquer tempo disponível para lidar com a economia,
não é mesmo? Bem, não houve. Isso afinal deve ter ficado por conta das hostes
socialistas do Partido Democrata. A força tarefa de empregos de Obama não
encontrou tempo suficiente para se dedicar ao problema do desemprego ao longo
do ano que finda. E a grande mídia americana continuou muda a esse respeito.
Nada a ver, minha gente. Não
há qualquer estória. Só sigam em frente.
A estória que acabo de
escrever poderia ser comum para países como o Brasil, a Argentina, a Venezuela,
o Zimbábue (sem falar em redutos de miséria como Cuba e Coréia do Norte). Numa
me passou pela ideia que em pelos EUA a grande mídia (a ‘mainstream media’ como
dizem os estadunidenses) receberia ordens de como se comportar diretamente da
presidência da república.
Parece, seguramente, que os
EUA se transformaram numa “república bananeira”.
Texto: Wayne Allyn Root para a “Personal Liberty”
Tradução e Título: Francisco
Vianna
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