
O maior crime já cometido no
país não foi de corrupção de valor apenas monetário, mas contra todos os
princípios da democracia, pois partidos políticos inteiros foram comprados e o
sistema sindical representativo de classe, também corrompido, por diversas vezes
conduziu massas contra seus próprios interesses.
Além dos votos, consciências
foram compradas e desviou-se dinheiro dos locais onde mais o país deveria
investir: saúde e educação. Pessoas morreram e continuam morrendo em filas de
hospitais, porque alguns roubaram seus direitos de serem decentemente e
prontamente atendidos.
Milhões continuam totalmente
ou semianalfabetos porque aos políticos não interessa que saibam muito e assim
possam questioná-los. É melhor mantê-los prisioneiros de algum “benefício”,
como as diversas “bolsas” e “vales” ultimamente instituídos, que os fazem votar
em quem os “ajuda”, perpetuando assim no poder seus “benfeitores”.
Nos governos do PT o Poder
Legislativo foi corrompido de tal forma que perdeu totalmente sua legitimidade,
a ponto de provocar uma enorme onda de protestos pelo país inteiro, fazendo com
que diversos pleitos da sociedade fossem aprovados “na marra”.
E para dar sustentação
econômica a esse quadro, instituições como o Banco do Brasil, BNDES, Petrobrás
e EBCT, as maiores do país, foram fraudadas. Os desvios para corrupção e os
interesses políticos sobre a administração de determinadas empresas atingiram
volume suficiente para colocar em risco o capital de algumas, que já estiveram
entre as maiores do mundo em seu ramo de atividades, como a Petrobrás, mas
atualmente está impedida de fazer investimentos necessários a seu crescimento –
ou ter de buscar sócios para fazê-lo – por falta de capital.
Atualmente, membros e
simpatizantes do PT dizem não ser justo prender José Dirceu e manter Maluf na
rua e alegam que a compra de votos no congresso teria sido iniciada no governo
Fernando Henrique Cardoso, quando da votação da lei que permitiu sua reeleição,
esquecendo-se que, independentemente de quando teve início, o fato é que a
compra de votos é um crime e, portanto, todos que dela se utilizam deveriam ser
presos e num país com tantas impunidades, a fila tinha que começar com alguém,
mas todos sabem que, como sempre, os peixes maiores, do PT e de outros
partidos, ainda continuam soltos.
Entretanto, há poucos dias
ouvi uma sugestão que me pareceu espetacular, que talvez acabasse de vez com a
corrupção política no país: “Proibir o
voto de todo eleitor que receba qualquer benefício dos poderes executivos
municipal, estadual ou federal”. A condição básica para sua inclusão em
qualquer desses programas, seria a retenção do seu título de eleitor pelos
Tribunais Regionais Eleitorais.
Seria o maior freio na
corrupção e um grande avanço na democracia brasileira. Se não poderá votar,
para que dar-lhe algum benefício como as chamadas “cestas” ou “vales”? E sem
nada receber, esses eleitores certamente passariam a exigir coisas que
realmente deveriam lhes importar, como trabalho, educação e saúde.
A corrupção só cessará quando
a justiça realmente funcionar, mas sem esse interesse em corromper o eleitor
estaríamos realmente virando uma página suja da história do país e partindo
para uma nova, de prosperidade para todos.
Acredito no futuro, muitas vezes construído com ideias simples, mas
eficientes.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal, 22-11-2013
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