O avanço do bolivarianismo,
a novíssima variante do comunismo pode ser por esse (des) caminho: - o
voto – é o único instrumento da cidadania para mudança (SOBERANIA
POPULAR - é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto,
secreto e obrigatório, com valor igual para todos); no sistema
democrático que se sustenta no sufrágio universal, cada
um vota como entender melhor. Esse direito é indiscutível.
Porém, os que se julgam
‘esclarecidos’ e que não votam com o estômago, abdicam da cidadania,
se abstêm ou anulam o VOTO; e - a grande maioria, sobretudo, os
beneficiados com o bolsa família e os militantes do ‘partido do crime
organizado’, digo, partido organizado – VOTAM maciçamente nos candidatos
que ‘aprofundaram’ esse regime sociopolítico criminoso.
MAS O “JOGO” DA TRAGÉDIA
SEGUE:
A estratégia é reforçada
até pela oposição. Estabelece-se um ‘cenário de luta’ (de trincheira – assimétrica)
polarizada: “A” (situação, ‘base aliada’) e “B” (oposição e todos os
que discordam com a ‘nova (in) governança’) – seguida da alimentação da
luta (sem) classe - dos ‘pobres’ contra os ‘ricos’, “zelites’, brancos…; engendra-se
um processo de mudança revolucionária de viés comunista que se instala –
metamorfoseado de ‘defesa dos pobres’, dos oprimidos, da minorias de todo tipo
e gênero, dos ‘direitos humanos’ cujo inimigo passa a ser abstratamente
os ricos, a oligarquia, empresários, e, num segundo momento pode ser um inimigo
externo – como o capitalismo, o império, (neo) liberalismo – ou seja a luta
(sem) classe da maioria contra a minoria.
Assim, “A“ (governo e
aliados) passa a ter supostamente um projeto – um modelo de país,
uma proposta, até ideais que o conectam com aos pobres, enquanto ‘B’
carece de uma proposta alternativa, e passa a ser o responsável por qualquer
fracasso. (Lembre-se que os comunistas sempre culpam os outros pelos seus
próprios fracassos. Vide o ‘que se pasa’ na flamante ‘república bolivariana da
Venezuela’).
‘A’ tem um único
líder e ‘B’ erigido a “inimigo” (na visão smittiana) tem uma liderança
fraca e atomizada dando lugar a desunião das vontades, a qual é determinante no
fracasso de qualquer estratégia.
‘A’ dá passos
consecutivos e destrutivos (de qualquer oposição) para unir num só partido
e movimentos que o integram na busca da hegemonia, e simultaneamente
manobra para dividir os partidos e movimentos que conformam o “inimigo B” (vide
os movimentos de Marina Silva e PSB).
Não obstante – o
“inimigo B” seguindo o curso da inexorável “marcha da
insensatez” faz esforços para manter-se bem dividido, muitos grupos cada qual
por seu lado, sem linha de ação definida, e, também sem projeto de País
– apenas ‘faz o jogo’, esperando o segundo momento e a mudança lógica da conspiração
típica dos regimes autoritários – em que passará a ser traidor, inimigo regime
(partido-sindicato-governo-Estado) e da Pátria.
Tem-se então o protagonismo
(assimétrico) – em que a confrontação confunde-se entre DEMOCRACIA e
DITADURA, LIBERDADE DE EXPRESSÃO e HEGEMONIA COMUNICACIONAL DO GOVERNO,
IMPUNIDADE e JUSTIÇA, INSEGURANÇA DOS CIDADÃOS e o DIREITO Á VIDA,
entre ECONOMIA PRIVADA e PÚBLICA ou entre a PROPRIEDADE PRIVADA e a COLETIVA,
culminando na confusão entre público/privado, que leva a apropriação/peculato/malversação
dos recursos públicos em benefício privado.
Nessas condições –
promovem-se astutamente reformas constitucionais para impor mudanças
disfarçadas de objetivos populares para manter-se indefinidamente no poder
através de modificações, a reeleição presidencial sem limites e a concentrado
todo o poder do Estado na figura do presidente e com as ‘condições objetivas’
estabelecidas a RUPTURA DO MODELO CAPITALISTA e implantação do modelo
socialista.
Pensem nisso, sobretudo os
“abstencionistas”.
Título e Texto: Rivadávia
Rosa, 11-11-2013
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