Depois da atuação de dois
grupos que cantaram as Janeiras nos jardins de São Bento, o primeiro-ministro
deixou uma mensagem de confiança aos portugueses, sublinhado que era altura de
"sarar feridas".
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Foto: José Sena Goulão/Lusa |
O primeiro-ministro
manifestou-se esta segunda-feira confiante no futuro, falou numa “nova fase que
se abre” para Portugal e afirmou esperar que a recuperação económica permita
“sarar feridas” e “compensar setores mais vulneráveis”.
Pedro Passos Coelho deixou
esta mensagem de “muita, muita confiança no futuro” depois de ouvir dois grupos
musicais, um do Baixo Alentejo e outro do Minho, cantarem as Janeiras nos
jardins da residência oficial de São Bento, em Lisboa.
“Estou muito confiante de que
está ao nosso alcance – não depende vagamente daquilo que fizermos, depende grandemente
daquilo que fizermos – termos a possibilidade de materializar uma recuperação
que nos permita sarar feridas, compensar setores mais vulneráveis da sociedade
portuguesa, mas sobretudo criar condições para que uma maior riqueza possa ser
gerada, porque sem gerar riqueza também não a podemos distribuir melhor”,
afirmou o chefe do executivo PSD/CDS-PP.
“Isso está perfeitamente ao
nosso alcance, como disse, apesar das incertezas”, acrescentou o
primeiro-ministro.
Em seguida, Passos Coelho
considerou que Portugal e a União Europeia fizeram “grandes progressos nos
últimos anos”, reiterando: “Portanto, temos hoje boas razões para encarar com
mais confiança o futuro”.
Segundo o primeiro-ministro, depois de “anos de maiores dificuldades” e de “muitos sacrifícios”, esta é uma “nova fase que se abre, de perspetiva mais positiva” para Portugal, mas é preciso “renovar continuamente as condições de crescimento”.
Este ano, as Janeiras em São
Bento foram cantadas por alunos da Academia de Música da Fortaleza de Valença e
pelos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, do concelho de Serpa.
Entre outras prendas, Passos
Coelho recebeu deste grupo de cante alentejano um chapéu preto de aba direita,
que colocou por instantes na cabeça.
No final das atuações
musicais, o primeiro-ministro fez uma intervenção de dez minutos, na qual
assinalou o reconhecimento do cante alentejano como património imaterial da
humanidade.
A esse propósito, Passos
Coelho considerou que “não há dúvida de que Portugal tem muitas riquezas imateriais”,
acrescentando: “E muitas vezes elas são um bom auspício para outro tipo de
riquezas que podemos também gerar”.
“Valores associados ao nosso
património cultural são muito importantes para lançar raízes e outras vezes
sementes de ações importantes que nos garantem a prosperidade no futuro”,
disse.
No final do seu discurso,
dirigiu-se aos jovens cantores da Academia de Música de Fortaleza de Valença,
congratulando-se por terem escolhido” a vida da música e do canto”.
Passos Coelho aconselhou os
jovens a viverem “intensamente a sua meninice e a sua adolescência, sem ter
demasiada pressa para chegar à vida adulta”, e depois referiu que o país
precisa de “gente bem preparada, bem qualificada, que saiba lançar boas
sementes para futuro”.
Título e Texto: Agência Lusa/Observador,
6-1-2015
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