Rui A.
Segundo o sempre bem informado
e clarividente jornal Público, António Costa «clarificou finalmente… a sua posição sobre a necessidade de renegociar a dívida pública portuguesa».
E o que diz, então, António
Costa neste sobre-humano esforço esclarecedor? Vejamos:
Ok, muito bem. E, então, como
é que se faz para «alcançar
esse equilíbrio»? Esclarece Costa:
«Depende de diferentes variáveis».
E quais são elas? As que se
seguem:
1º «Pode ser efectivamente por uma redução da
dívida»;
2º «do serviço da dívida pela redução das taxas
de juro» («Isso o BCE tem assegurado», acrescenta);
3º «Pode ser teoricamente sobre o montante do
capital em dívida»;
4º «pode ser também por via do aumento dos
recursos de liquidez para investimento seja pelos mecanismos da quantitative
easing» (isso o BCE também já assegurou, certo?);
5º «por um reforço das transferências
comunitárias» (mais massa? vinda donde? outra vez da troika?);
6º «ou por um outro mecanismo».
Em síntese:
1º redução das taxas de juro
(já estão reduzidas);
2º aumento da liquidez na UE (já vem a caminho, ok?);
3º redução do
capital em dívida (mas que Costa recusa, não é verdade?);
4º Qualquer outro
mecanismo. (Confesso a minha preferência por este último.)
Notável, não é? Depois,
queixem-se.
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