Valdemar Habitzreuter
Mais de dois mil mortos no
terremoto em Nepal. Vidas humanas – homens, mulheres, crianças – ceifadas pela
fúria das leis da Natureza. Quem criou estas leis? Deus nos deve uma explicação
se é que é Ele o autor. No entanto, Ele está quieto e não nos atende (observação:
Ele com letra maiúscula, sou teísta).
Foto: Reuters |
Milhares de criaturas que se
foram e, que se diz, ter Deus chamado à vida, e num piscar de olhos foram
tragados por uma tragédia que lhes privou de continuar vivendo. É assim, que
Ele trata de suas criaturas, brincando de vida e morte? Onde está sua
onipotência para impedir as leis da Natureza de perpetrar tanta destruição e
aflição? Parece que o Deus de Amor não tem dó nem piedade ou não tem controle
sobre o Universo e suas leis por Ele criados. Mas, por outro lado, fala-se de
milagres que Ele opera de vez enquanto, salvando e curando, por exemplo,
pessoas de doenças terminais e de desastres iminentes… etc... Na tragédia de
Nepal não quis aplicar o truque do milagre para salvar milhares de vidas.
Para os ateus é ponto
pacífico: não existe um Ser Supremo Criador, Providente e Previdente. É a
matéria o princípio e o estofo do Universo sem concorrência de um Deus
transcendente que tudo cria e dispõe. Este Universo material se equilibra e se
transforma sem finalidade. Se nesta ação de equilíbrio e transformação houver
catástrofes como este de Nepal – e de outros que já ocorreram na História – e
seres vivos estiverem na mira, é natural que sofrerão a ação. Afinal, tudo é
matéria, inclusive os seres vivos.
Mas, os seres vivos lutam pela
vida, querem viver. E ao se tratar de seres humanos crentes num Deus de amor,
que ama suas criaturas, fica difícil compreender uma tragédia dessas. Este
amor, talvez, se transforma de repente em arrependimento de Deus, de Ele ter
criado seres que não saíram perfeitos à sua imagem. Mas isto não podemos
admitir de um Deus Criador perfeito.
Onde podemos obter uma
explicação? Conclamo os teólogos para uma explicação. Mas teólogos
profissionais, teólogos sem religião, se é que os existe. Teólogos que estudam
e perscrutam a voluntas divinae.
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 26-4-2015
Valdemar, um belo texto Epicurista.
ResponderExcluirA vida deve representar o prazer do indivíduo, paz alegria, sem fome nem guerras.
Epicuro chamava sua escola de JARDIM em homenagem ao Éden.
O prazer deveria ser sinônimo da ausência de dor, de qualquer aflição, do aborrecimento.
A filosofia de Epicuro nunca foi teórica, foi objetiva e prática. Encontrar o sossego era necessário para uma vida feliz e aprazível, sem temores do destino, dos deuses ou da morte.
Ignorar o supérfluo e avaliar as melhoras de nossas condições mais íntimas.
O sábio não deve temer a morte, quando vivendo ela não existe e não a sentimos, mas chega, a morte, apenas deixamos de ser".
Não sou teólogo, e teólogos ateus é um paradoxo.
Sou adepto e admirador de GAIA, a mãe natureza que tanto agredimos, como ser vivo ela de vez em quando se defende. Apesar de lutarmos por nossa vidas, ela aluta pela dela. talvez quando o homem aprender a preservá-la el nos proteja como Pai criador.
boa noite
Muito bom seu comentário, VSROCCHA... Tá aí: vida prazerosa com responsabilidade, defendendo nossa mãe GAIA - Epicuro tem razão...
ResponderExcluirValdemar
SÃO AS PROFECIAS SE CUMPRINDO NA FACE DA TERRA.
ResponderExcluirProfecias são falácias indutivas e dedutíveis.
ExcluirTodo o religioso cita as famosas profecias, algumas nem se concretizaram, e outras induzem ao fim do mundo, que é óbvio que um dia virá, outras são dedutíveis, tais como prever um determinado fato, pois o cotidiano se movimenta e cedo ou tarde um acontecimento previsível acontecerá, mas nunca como premonição ou profecia.
Esses argumentos podem ser estudados nesse guia cujo link publico.
http://desempregozero.org/wp-content/uploads/2008/03/guia-de-falacias-logicas-do-stephen.doc
Profecias referem-se a coisas que concernem ao homem, levam o conceito de profecia no contexto de ações no futuro em que o homem está envolvido na sua realização, A FALÁCIA aqui é que a ação futura em que o homem tem o poder de influenciar MAS não pode prever ou determinar a priori.
Então deixou de ser profecia passa a ser palpite.
O futuro não se pode profetizar, mas de acordo com ESTATÍSTICAS PODE SER PREVISTO, PALPITADO OU FALACIADO.
Assim o crescimento econômico brasileiro pode ser chamado de PROFECIA.