Tom Martins
Como gerações de brasileiros são
atualmente vítimas de um dos maiores e mais bem-sucedidos processos de lavagem
cerebral massiva da História.
Recentemente vimos a chocante
notícia de uma garota que perdeu um olho num protesto de esquerda. Por que uma
jovem estudante, bonita e com alguma estrutura familiar pode aceitar de bom
grado o risco de entrar numa guerra, a ponto de perder um olho, para defender
um governo que cortou 6 bilhões de reais da educação que ela pensa defender?
Como a defesa de um governo atroz, que levou o país a uma grave crise sem
precedentes, pode se tornar a meta principal da vida de milhares de jovens?
Como tamanha despersonificação acontece?
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Todo o processo de
transformação física e comportamental, de uma garota saudável até virar uma
militante esquerdista radical e perder um olho durou apenas dois anos.
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Podemos afirmar, segura e
enfaticamente, que a lavagem cerebral esquerdista coletivista é um problema
grave e preocupante do Brasil (e do mundo) atualmente. Vemos isso no establishment
democrata norte-americano, no fundamentalismo islâmico e nos movimentos de
adolescentes e jovens bolivarianos na América Latina. China, Rússia, Coréia do
Norte, todos são vítimas da lavagem cerebral esquerdizante (ou seja:
socialista, coletivista, totalitária e autoritária, em seus diversos matizes)
em maior ou menor grau.
São cenas comuns no Brasil atual
(assim como eram na China maoísta) os escrachos públicos, aulas interrompidas à
força, denúncias contra supostos inimigos, amizades e mesmo relações familiares
que se deterioram por conta de ideologia política, filhos denunciando pais,
além de transformações físicas e um código de linguagem próprio das vítimas da
lavagem cerebral ideológica.
O conceito de lavagem cerebral
foi proposto pelo psiquiatra americano Robert Jay Lifton, professor de Harvard,
que é a maior autoridade no mundo em estudos sobre guerra política, controle
mental e psico-historiografia.
Em seu livro de 1961, Thought Reform and the Psychology of Totalism: A Study of “Brainwashing” in China (The University of North Carolina Press, 1989),
resultado de uma pesquisa realizada a partir de 1953 com cidadãos americanos
prisioneiros na Guerra da Coréia e também com exilados da China maoísta que
sofreram doutrinação ideológica nas universidades chinesas, Lifton mergulhou
nas variadas técnicas coercitivas usadas na China comunista, cunhando o termo “thought
reform”, (reforma do pensamento) e descrevendo as suas principais
características, além dos métodos que causam tal deturpação psicológica, moral
e cognitiva.
A boa notícia é que, segundo
seus estudos, o ser humano não é intrinsicamente cruel e somente em raros casos
de sociopatias a pessoa é capaz de ser induzida a cometer crimes e atrocidades
sem um grande sofrimento e dano emocional. A má notícia é que é muito fácil
fazer uma pessoa “normal” cometer tais crimes.
(…)
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