Luciano Ayan
Felipe Hermes, do Spotniks, comenta o óbvio:
“João Dória é milionário.
Tem seus R$ 172 milhões declarados a receita e uma série de empresas. Para a
militância petista porém, Dória é um embuste, um falso pregador do
empreendedorismo que se vende como gestor, mas é na realidade um descendente de
um senhor de escravos (como mostra uma linha genealógica da Wikipédia alterada
por uma doadora do prefeito Fernando Haddad 2 semanas antes da eleição).
Antônio Palocci [foto] é
milionário. Segundo a PF, Palocci teria um patrimônio de mais de R$ 200
milhões, construídos por meio da extração de propinas junto a beneficiários dos
governos Lula e Dilma. Para a militância, Palocci é vítima de um golpe
jurídico-midiático-parlamentar.”
Foto: Agência Brasil |
Tal como a extrema-esquerda
tem atacado Fernando Holiday com racismo monstruoso, igualmente se apegam ao
milionário Antônio Palocci.
Há um detalhe ainda pior para
o caso de Palocci X Doria: como Hermes bem lembrou, o primeiro construiu seu
patrimônio por meio da corrupção, enquanto o tucano recém-eleito como prefeito
conquistou tudo a partir do trabalho.
Ou seja: para o
ultraesquerdista tanto “a luta pelas minorias” como o “ódio aos ricos” não
passa de uma encenação conveniente a ser utilizada conforme o momento.
A extrema-esquerda cada vez
mais se revela como aquela que realmente não se preocupa com as minorias. E
realmente não se opõe à elite coisíssima nenhuma.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 12-10-2016
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