Uber ou táxi?

Na passada segunda-feira, em Lisboa, houve uma manifestação dos motoristas de táxi contra a Uber. Como nas ‘manifestações’ em Paris, São Paulo… a violência foi semelhante.

Na semana passada, no Rio de Janeiro, utilizei a Uber: Black e X. Tem também a Uber Pool.

Além disso, depois de escolher entre UberBlack e UberX, é possível selecionar ainda, em algumas cidades, carros especiais para determinadas finalidades. Por exemplo:

UberPET: carros que aceitam animais de estimação, com banco traseiro forrado;

UberSURF: carros com rack para pranchas de surf (disponível somente no Rio de Janeiro, no verão);

UberBIKE: com carros com suporte para bicicletas (disponível em São Paulo e em Brasília);

UberENGLISH: com motoristas que falam inglês.

Gostei muito e já baixei o aplicativo para o meu celular de Portugal.

Aliás, o tratamento mal-educado dos taxistas é coisa muito antiga. Comprei o meu primeiro carro no Rio de Janeiro, motivado pelos resmungos de um deles. Sim, chegava de voo, no Galeão velho, pegava um táxi para casa, morava em Higienópolis, colado a Bonsucesso. E era sempre o mesmo resmonear.

Um dia, o cara resmungou tanto que, chegado a casa, disse à minha mulher: “hoje vamos comprar um carro”. E assim fizemos. Fomos à Baú Financeira, de lá o senhor que nos atendeu (muito bem) ligou para a Wilson King, na Rua Bento Lisboa, no Catete… dias depois fui buscar o meu Fuscão. Não era preto, era bege.

No verão do ano passado precisei utilizar táxi algumas vezes: ou o carro estava cheirando a tabaco, o rádio ligado num programa sobre futebol, justamente enaltecendo o clube rival, ou em programa sobre política… Ah, o ar-condicionado, eu tinha que pedir para ligar… 

Táxis? Never more!

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