Luciano Ayan
Na onda da sensibilidade artificial
excessiva na qual os intelectuais e demais formadores de opinião de esquerda
estão dedicados, algumas declarações ultrapassam o limite do tolerável.
Por exemplo, este discurso do
antropólogo Roberto DaMatta, em texto escrito ao G1: “É vergonhoso viver num
país que não honra sequer os seus condenados”.
A expressão “sequer” significa
“pelo menos”. Ou seja, ele está pedindo que aquilo que define como “honra aos
condenados” seja um pré-requisito básico. Tal declaração é ofensiva.
O uso da expressão “pelo
menos” (ou sequer) caberia às vítimas dos bandidos e, em especial, à todos os
cidadãos que não foram condenados.
Não estou sugerindo que os
presos devem ser mortos, mas, se há uma preferência por proteção, esta
preferência deve ser dada aos que jamais foram condenados. Porém, ao dizer que
tem vergonha de “viver num país que não honra sequer os seus condenados” ele
está sendo claro ao dizer que, como requisito mínimo, os condenados devem “ser
honrados” (seja lá o que ele queira dizer com isso).
Eu já tenho vergonha de viver
num país onde existem intelectuais que não honram preferencialmente aqueles que
jamais foram condenados.
Lamentável, lamentável.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 13-1-2017
INFELIZMENTE NINGUÉM VIU A PEGADINHA.
ResponderExcluirO BRASIL SEQUER HONRA SEUS CONDENADOS À PENA DE MORTE NO DIA A DIA DAS GRANDES CIDADES.... SIC... SEVERAL SICs... AO ROBERTO DA AMTTA.....proposital... sic...