Presidente participou de almoço na sede da
Fiesp
Daniel Mello
O presidente Jair
Bolsonaro disse hoje (3) que o mais importante é aprovar as reformas
econômicas, ainda que as mudanças não correspondam aos projetos iniciais do
governo. “A melhor reforma é a que vai ser aprovada”, enfatizou ao participar
de almoço na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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Foto: Carolina Antunes/Agência Brasil |
O presidente falou sobre as
conversas de “alinhamento” que diz manter com o ministro da Economia, Paulo
Guedes. “Temos discutido com ele a questão das reformas econômicas. E,
obviamente, falo para ele, depois de 28 anos dentro da Câmara sem termos aprovado
nada no tocante a esse assunto, eu falo para ele que a melhor reforma é aquela
que vai ser aprovada. Não adianta termos um sonho”, acrescentou.
Bolsonaro disse que concede
autonomia para os seus ministros trabalharem, mas eventualmente apresenta
discordâncias com as propostas da equipe de governo. “Quando ele falou, há
pouco, que queria aumentar o imposto da cerveja, apesar de não ser um amante
desse esporte, me coloquei contra”, disse sobre a proposta do ministro da
Economia de sobretaxar bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos açucarados.
O presidente compareceu ao
encontro acompanhado do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e da atriz
Regina Duarte, indicada para comandar a Secretaria Especial de Cultura.
Bolsonaro foi recebido pelo presidente da Federação, Paulo Skaf.
Apoio do Parlamento
Bolsonaro disse ainda que o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é um entusiasta da revisão da legislação
sobre impostos e tributos e das normas que regem o funcionalismo público.
“Ontem, estive por uns longos minutos com o Rodrigo Maia, presidente da Câmara.
Conversamos mais um pouco sobre a reforma tributária e administrativa, que está
para chegar. Ele, obviamente, tem se mostrado mais do que simpático, quer ser
protagonista dessa questão”, ressaltou.
Para o presidente, o apoio às
propostas do governo mostra que o país tem ganhado credibilidade. “Essas
medidas, com apoio do Parlamento brasileiro, é que dão mostras mais do que
suficientes, para dentro e fora do Brasil, que estamos no caminho certo”,
disse.
Protesto
Antes da chegada de Bolsonaro
à sede da Fiesp, na Avenida Paulista, região central da capital, centrais
sindicais fizeram um protesto contra o governo federal. Sob chuva forte, os
militantes se concentraram no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) com
bandeiras e batendo panelas.
Eles protestavam pedindo
solução para o desemprego e contra a privatização de empresas estatais.
Impedidos pela Polícia Militar de caminhar até o prédio da Fiesp, a menos de um
quarteirão do museu, os manifestantes se dispersaram antes da chegada do
presidente.
Título e Texto: Daniel
Mello; Edição: Juliana Andrade – Agência Brasil, 3-2-2020, 14h44
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