Senhor(a) deputado(a),
Estamos realmente em crise?
Acredito que somente uma parte do Brasil é que está vivendo uma séria crise.
Essa parte, senhor Deputado(a), já perdeu emprego, viu sua renda mensal
desabar, até sumir, está vivendo e matando a sua fome com a caridade de seus
vizinhos e ou entidades filantrópicas e assistencialistas. Não tiveram nenhuma
garantia de nada. Passaram a depender de um longínquo seguro desemprego e, quem
sabe? de um auxílio assistencial por parte do governo.
Nada disso se compara com a
tranquilidade da outra parte do Brasil. Essa outra parte é a que os senhores deputados,
senadores, juízes, desembargadores e demais funcionários pertencentes à elite
dos servidores públicos está vivendo. Seus salários estão sendo pagos em dia e,
para alguns, ainda tiveram aumentos.
Diante destes contrastes é que
me permito sugerir ao legislativo brasileiro que tome uma atitude coerente com
o momento de crise que assola o País. Reduzam todos os salários que hoje estão
no pico da pirâmide salarial dos funcionários públicos. Achatem essa pirâmide!
Que ela fique como nos países europeus, onde o maior salário não ultrapassa dez
vezes o menor salário pago no País.
Os trabalhadores estão pagando
um alto preço por esta crise. Perderam emprego e perderam sua renda mensal. E a
elite dos servidores públicos, que vive do suor dos trabalhadores, gastando a
maior fatia do que é arrecadado pelos impostos, até hoje não abriu mão de seus
direitos. E o direito dos trabalhadores, que também não abriram mão, mas que
foi arrancado à força.
Não seria também estes altos
salários, altas aposentadorias e muitos privilégios os causadores dessa crise
econômica por que passamos? Sim, pode ser? Não foram os trabalhadores que autorizaram
esses aumentos absurdos, se considerados ao valor do menor salário dos
trabalhadores. É preciso também rever quem realmente pode e deve controlar os
aumentos a serem concedidos. No meu ponto de vista deveria ser o executivo em
conjunto com o ministério da Fazenda.
Opino, senhor Deputado (a)
para que reduza em 50% o teto salarial de todos os trabalhadores do serviço
público, nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal e nos três
poderes).
Essa redução atingirá somente
quem ganha acima do novo teto a ser estabelecido. Sabemos que o teto de hoje
gira em torno de R$39.000,00, e com a redução que proponho passará a ser
R$19.500,00. Ninguém passará fome recebendo esse valor, enquanto perdurar essa
crise. Os que geram os impostos estão vivendo com ajuda de R$600,00. São
necessários 32,5 vezes esse valor para atingir o teto que ora proponho.
Alcides dos Santos Ribeiro
Presidente
Campo Grande, MS, 18 de maio 2020
FAPEMS
Federação das Associações dos Aposentados de Mato Grosso
do Sul
Presidente - Alcides dos Santos Ribeiro
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