Diário do Rio
Solicitando a retomada das
aulas presenciais na educação infantil, professores e funcionários de escolas
particulares realizam nesta segunda-feira (17/8) um protesto em frente à
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na região central
da capital fluminense.
Enquanto a manifestação era
realizada, acontecia dentro da Alerj uma reunião entre as secretarias de Saúde,
de Educação, da Casa Civil, da Agência Estadual de Fomentos e a presidência da
Assembleia Legislativa com representantes dos colégios e de sindicatos para
debater as reivindicações e tentar chegar a um consenso.
Representante dos professores,
Ana Clara Torres destacou que agosto é último mês para escolas e creches
conseguirem manter o emprego e pagamento dos funcionários.
”Estamos seguindo todo os
protocolos sanitários, conseguimos o certificado dos cursos da Vigilância
Sanitária e estamos usando todos os EPIs. A gente defende a volta facultativa
às atividades. Muitos pais precisam trabalhar e não têm creche ou escola para
deixar seus filhos. As crianças estão ficando em casas clandestinas com
cuidadores de crianças não preparados”, disse a professora, ressaltando,
ainda, não entender o fato de cursos de idiomas terem sido autorizados a voltar
e escolas de educação infantil ainda não.
Nesta segunda-feira (17), o
Governo do Estado, através de publicação no Diário Oficial, mandou de volta à
Prefeitura do Rio a responsabilidade por decidir sobre a reabertura de creches
e escolas de educação infantil.
No próximo dia 31/8, uma nova
reunião similar a desta segunda-feira deve acontecer novamente na Alerj. Os
deputados querem a criação de um calendário de discussão com as secretarias do
Governo Estadual, os donos de escolas e a Prefeitura, para a cada duas semanas
avaliar o retorno das aulas.
De acordo com a assessoria da
presidência da Alerj, essas reuniões têm como objetivo avaliar tecnicamente a
questão da pandemia.
A Secretaria da Casa Civil
falou sobre um apoio da Agência de Fomentos (AgeRio) com valores em torno de R$
50 mil para cada escola. Esse apoio atingiria três mil estabelecimentos. O
departamento jurídico está avaliando se esse apoio é possível. No total, seriam
cerca de R$ 150 milhões repassados através da AgeRio.
Título e Texto: Redação
Diário
do Rio, 17-8-2020
Engraçado! Os professores
da rede particular pedem a volta das aulas; os da rede pública fazem
buzinaço CONTRA! 😮😯
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-