Diante da escalada totalitária de Alexandre de Moraes, qualquer um que insista na conversa furada de que nossas instituições estão funcionando perfeitamente é cúmplice dessa tirania togada
Rodrigo Constantino
O empresário Marco Aurélio
Raymundo, da Mormaii, sofreu busca e apreensão e quebra de sigilo fiscal e
telemático por escrever em um grupo de WhatsApp: “Golpe foi soltar o
presidiário. Golpe é o ‘supremo’ agir fora da constituição. Golpe é a velha
mídia só falar merda”. Já o empresário José Koury, dono do shopping Barra
World, sofreu busca e apreensão e quebra de sigilo fiscal e telemático por
escrever em um grupo de WhatsApp: “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão
de vezes”.
Aos 82 anos, o discreto
empresário José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, sofreu busca e
apreensão e quebra de sigilo fiscal e telemático por escrever: “Lula só ganha
se houver fraude grossa!” e “o STF tem 10 ministros petistas”. Meyer Nigri, da
Tecnisa, sofreu busca e apreensão e quebra de sigilo fiscal e telemático por
repassar texto que dizia que Barroso interfere nas eleições ao mentir sobre o
voto impresso. Ivan Wrobel, da Construtora W3, sofreu busca e apreensão e
quebra de sigilo fiscal e telemático por escrever: “Quero ver se o STF tem
coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as
tropas aplaudidas pelo público”.
Afrânio Barreira, Grupo Coco Bambu, sofreu busca e apreensão e quebra de sigilo fiscal e telemático por mandar gif de joinha no grupo, curtindo um comentário alheio. Luciano Hang, da Havan, sofreu busca e apreensão e quebra de sigilo fiscal e telemático por escrever: “Temos mais 4 anos de Bolsonaro e mais 8 anos de Tarcísio aí não terá mais espaço para os vagabundos”. Além disso, todos tiveram contas em redes sociais censuradas.
O vice-prefeito de Porto
Alegre, o advogado Ricardo Gomes, comentou: “Crime de: mandar mensagem no
WhatsApp. Artigo do Código Penal? Não tem. Pena? Não tem. Precedente? Não tem.
Acusação do Ministério Público? Não tem. Defesa prévia? Não tem. A democracia
Alexandrina é criada à imagem e semelhança do AI-5”.
Diante da escalada totalitária
do ministro Alexandre de Moraes, qualquer um que insista na conversinha furada
de que nossas instituições estão funcionando perfeitamente é um cúmplice dessa
tirania togada. Figuras como Rodrigo Pacheco, o presidente do Congresso
Nacional, servem apenas para dar uma aura de legitimidade ao completo absurdo.
São uns inúteis na melhor das hipóteses.
Não existe crime de opinião
previsto em nossa Constituição. O cidadão pode ter sua preferência subjetiva
até mesmo por um regime opressor, e basta lembrar que existe até hoje um
partido estabelecido que prega oficialmente o comunismo
Não há mais qualquer resquício
de Estado de Direito em nosso país. As leis foram rasgadas, a Constituição foi
estuprada por quem deveria ser seu guardião, e o arbítrio tomou conta de tudo.
Os empresários “golpistas” não possuem foro privilegiado, logo não há sequer
competência para o STF no caso. Não há qualquer crime cometido, ou mesmo
indício de crime. Não obstante, a imprensa militante antibolsonarista insiste
em passar pano e justificar ou amenizar aquilo que é simplesmente surreal.
Só o fato de repetirem
“empresários bolsonaristas” já expõe o viés, uma vez que nunca vimos a mídia
usar a expressão “empresários lulistas” para se referir aos que apoiam o
ex-presidiário petista. É totalmente bizarro relativizar a busca e apreensão de
celulares de empresários por conversas particulares num grupo fechado, por
emitirem suas opiniões, por preferirem, que seja, uma ditadura à volta de Lula
ao poder!
Não existe crime de opinião
previsto em nossa Constituição. O cidadão pode ter sua preferência subjetiva
até mesmo por um regime opressor, e basta lembrar que existe até hoje um
partido estabelecido que prega oficialmente o comunismo. Jornalistas que sabem
disso tudo e mesmo assim alegam que o STF “pode saber de algo mais”, para não
condenar com veemência a agressão sofrida por esses empresários, não passam de
militantes cúmplices do autoritarismo.
É hora de união. O ministro
Alexandre de Moraes passou de todos os limites aceitáveis, e não é prudente
achar que os alvos ficarão circunscritos ao “bolsonarismo”. A esquerda moderada
precisa levantar sua voz contra esse abuso, pois amanhã qualquer um pode ser
vítima de abuso. É preciso defender princípios, valores, o império das leis,
deixando de lado o ódio que porventura sintam por Bolsonaro. É algo muito maior
que está em jogo aqui.
A esquerda radical está em
polvorosa, e o senador Randolfe Rodrigues, com ótimo acesso ao STF, já pediu até
a prisão dos empresários, antes de qualquer coisa. Agora já falam em quebra de
sigilo do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, pelo “crime” de ter
amigos entre esses empresários. Parece que ele era o real alvo dessa operação
bizarra. Os comunistas estão dobrando a aposta, desesperados. Cabe a todos os
demais, inclusive os mais moderados dentro da esquerda, reagirem contra esse
avanço totalitário. Depois poderá ser tarde demais. Vide a Venezuela…
Título e Texto: Rodrigo
Constantino, Revista
Oeste, nº 127, 26-8-2022
Prezadíssimo Constantino, “moderados dentro da esquerda”…
Nunca ouvi falar, do alto dos meus sessenta e nove anos, que neste pais de merda existisse o “Estado de direito”. Conheço o "Estrado de direito", ou seja, aquela base de madeira entrelaçada igual beijos de bichas loucas, que a gente compra nas lojas que vendem camas e colchões. As putas adoram os Estrados, notadamente se vierem acomodados com um bom colchão. No brazzzzel, o “Estado de Direito” faz tempo, virou "Estrago de direito". Que porra é essa? “Estrago de direito”, perdão, “Estrado de direito” em dias atuais, se entende por aquele púlpito (que foi feito direito e não de forma errada), trocado em miúdos, local elevado do chão, onde os picaretas que pleiteiam cargos públicos para continuarem mamando nas tetas, sobem para fazerem promessas e discursos e engambelarem os Trouxas e Manés. Os “Estrados” servem também como proscênios para os vigaristas já travestidos e vindos de velhos carnavais, como parlamentares, “devogados” juízes, promo”CO”res, mi”SI”nistros falarem bonito e provarem que sabem cagar bem pela boca suja de dentes podres e o melhor de tudo, asseverarem que conhecem profundamente, como as pregas de seus rabos, a “noça” querida e fodida, desculpem, a "nosça" querida e fornida língua portuguesa. “Estado de direito” pode ser visto por outra ótica, ou seja, a daquele casalzinho de pombinhos que comprou um pacote para final de semana curtir a sua esposa, amiga, namorada, amante, ficante, num lugarzinho aconchegante, como Fernando Semvergonha, uma ilha ao sul da França ou a famosa e não menos importante Chupada dos Viadeiros, lugar paradisíaco, encostado ao lado da Cracolândia no centro nelvralgico de brazzzilia, ou mais precisamente ao largo do Lago Sul.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza
de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul