O país é um dos seis candidatos que concorrem a uma vaga no órgão
O governo federal pretende enviar em setembro o memorando inicial de entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Brasil será avaliado por 26
comitês em diversas áreas, como meio ambiente, saúde e gestão fiscal. O país já
aderiu a 112 de 258 instrumentos da OCDE.
Os grupos temáticos vão
avaliar efetivamente as políticas e legislações implementadas. O processo
político diplomático admite ajustes na lista de instrumentos indicada pelo
órgão.
O Banco Central afirmou que a
entrada do Brasil no grupo não implica obrigação de promover a plena adoção de
todas as recomendações e parâmetros que constam nos códigos de liberalização de
capital.
“Nenhum país membro aderiu a
100% das recomendações dos códigos. Há possibilidade de aceitar, de aceitar com
reservas, de aceitar com cronograma de liberalização e de rejeitar com
justificativa”, afirmou em nota.
O Brasil é um dos seis candidatos a iniciar o processo de entrada na OCDE em 2022. O organismo internacional reúne 38 países, entre os mais ricos do mundo.
A adesão ao grupo é uma das
prioridades do governo Jair Bolsonaro, reforçado constantemente pela equipe
econômica do ministro Paulo Guedes.
A OCDE foi criada em 1961, em
um contexto pós-Segunda Guerra Mundial. Começou com países ricos da Europa e os
Estados Unidos. Depois, outras nações foram incluídas. A organização é
conhecida por defender a democracia representativa e a economia de mercado.
Título e Texto: Redação,
Revista Oeste, 21-8-2022, 13h20
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