No acumulado do ano, saldo está em 1,56 milhão de postos de trabalho
Pedro Peduzzi
O Brasil gerou 218.902 vagas de empregos com carteira assinada no mês de julho. No acumulado de 2022, foram gerados 1.560.896 empregos formais, conforme consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado hoje (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Entre agosto de 2021 e julho
de 2022 (últimos 12 meses), o saldo positivo ficou em 2.549.939 vagas geradas.
Com isso, o estoque total de trabalhadores com carteira assinada está em
42.239.251. Ainda segundo o Caged, de julho de 2020 a julho de 2022, o saldo
positivo está em 5.542.283 novos postos de trabalho “decorrentes de 43.141.648
admissões e 37.599.365 desligamentos no período”.
Os cinco segmentos analisados
registraram saldos positivos em julho. O maior crescimento foi o de serviços,
que apresentou saldo positivo de 81.873 postos de trabalho formais. O
grupamento indústria registrou 50.503 novos postos; e o comércio gerou 38.574
vagas no mês.
No acumulado do ano, a construção civil foi o setor com melhor desempenho, ao registrar crescimento de 9,38% (ou 216.585 novos postos) no estoque de empregos formais. O de serviços gerou 874.203 vagas (alta de 4,56%), seguido pela indústria, com 266.824 novos empregos (3,37%).
São Paulo foi o estado que
registrou, no mês, maior número de empregos formais gerados: 67.009, o que
representa uma alta de 0,51%. Minas Gerais agregou 19.060 novos postos (0,43%);
e Paraná agregou mais 16.090 empregos formais (0,55%).
“Do ponto de vista regional o
grande destaque foi a Região Norte, com um crescimento de 0,8% da força de
trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras”,
destacou o ministério.
Com relação aos salários, pelo
segundo mês seguido observou-se aumento no salário médio real de admissão. Na
média, o valor acertado ficou em R$ 1.926,54, o que representa uma alta de
0,80%. “Comparado ao mês anterior houve um acréscimo real de R$ 15,31, sendo o
maior crescimento verificado no setor do comércio, R$ 1.685,67, variação de
1,95%”, detalhou o levantamento.
Título e Texto: Pedro
Peduzzi; Edição: Fernando Fraga – Agência Brasil, 29-8-2022, 10h55
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