Primeiro
capítulo: Páginas de vida: que me ensinaram a não gostar de nacionalismos
Capítulo
anterior: 44º capítulo (daquela Série): Mainz
Começamos por Luanda (até 1965), passamos pelo Porto (1965 – 1967) e
por Dolisie e Brazzaville (1967 – 1972). Agora estamos no Rio de Janeiro, onde
cheguei em 29 de março de 1972.
Minha mulher e o meu filho, Pierre, chegaram em julho desse mesmo ano.
Em 1974, minha mulher, grávida, voltou a Brazzaville para o nascimento
de Hilda em dezembro.
Moramos em Higienópolis até dezembro de 1979, data em que partimos para
Lisboa, onde fiquei baseado, a serviço da Varig, morando na Parede (linha de
Cascais), até setembro de 1981.
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Pierre e Hilda, Parede, fevereiro 1980 |
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Pierre e Hilda, Novo Leblon, abril de 1983 |
Voltei para o Rio de Janeiro, minha mulher – que estava terminando um
curso – e filhos ficaram em Lisboa. Fui morar num quarto na Rua Miguel Lemos,
Copacabana. Meses depois, 1982, fui morar com o meu amigo, também comissário de
voo, Andipa, no apartamento dele, na Avenida Henrique Dumont, Ipanema.
Em algum dia dos anos de 1982 ou 1983 o casamento terminou.
Meus filhos, Pierre e Hilda, moraram comigo no Condomínio Novo Leblon,
na Barra da Tijuca, durante alguns anos.
Em 1984 eu “se ajuntei” com Marilia. Em março de 1986, Marilia,
grávida, viajou para Portugal, ficando em casa dos meus pais. Vitor nasceu no
Hospital Central de Vila Nova de Gaia em 05 de maio de 1986. Marilia ficou tão
encantada com o atendimento da equipe médica, que fez questão de publicar num
jornal local, um agradecimento.
Aqui cabe referir algo de engraçado. Havíamos combinado, Marilia e eu,
que se fosse menino chamar-se-ia Jean-Pierre. No Rio requisitei as duas
passagens para Marilia e Jean-Pierre. Aconteceu que o cartório português não
aceitou Jean-Pierre por ser nome estrangeiro. Foi a minha mãe que sugeriu “Vítor”.
Tentamos registrá-lo como “Victor” mas também não foi aceito. Portanto, Vitor,
na sua primeiríssima viagem, viajou com nome falso, well…
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Vitor e Pierre, setembro de 1986 |
Vitor, hoje com 26 anos, mora e trabalha no Rio de Janeiro.
Marilia faleceu de infarto fulminante numa manhã de segunda-feira, 06
de outubro de 2003. Tinha 45 anos, não fumava, caminhava, praticava vôlei…
Em 2007, muito por causa da intervenção e liquidação do Instituto
AERUS, de Seguridade Social (instituto que complementava a minha aposentadoria),
mudei para a Rua Aroazes, uma rua paralela à Avenida Abelardo Bueno, “em
frente” ao autódromo.
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"Villa Toscana", prédio onde morei, na Rua Aroazes |
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Avenida Abelardo Bueno, jogos pan-americanos, julho de 2007 |
Casei com Lucila, em São Paulo, em 28 de novembro de 2009.
Chegamos a Lisboa a 22 de fevereiro de 2010. Em abril do mesmo ano,
Lucila regressou a São Paulo.
Só um acrescento... Vitinho chama-se Vitinho porque nessa altura, em Portugal, passava esse filmezinho na televisão. Cativante, não achas?
ResponderExcluirHilda Pereira Torres
Vitinho