segunda-feira, 13 de maio de 2013

Liberou geral (a dívida pública brasileira)

Helio Mazzolli
Agora é oficial: Liberou geral a dívida pública brasileira 2013. O Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustini (PT/RS), disse na semana de 02 de maio que o governo não se comprometerá mais com uma meta de economia e redução da dívida pública. O motivo, diz ele, é que Brasília precisa de mais “liberdade”, a fim de gastar mais e aquecer a economia. (Revista Época, 780, pg 12, 06-05-2013).
Entre tantos pronunciamentos da Presidente Dilma e do Ministro Mantega não consta uma declaração tão objetiva e incisiva. Dou crédito ao posicionamento porque o Sr. Arno Augustini praticamente é o segundo homem no Ministério da Fazenda, já que o Secretário Executivo já apresentou o seu pedido de saída para julho deste ano. Também ele merece toda a confiança da Presidente e tornou-se um dos seus principais conselheiros econômicos.
Na vida real a posição adotada poderá indicar que o processo inflacionário crescente está aí para ficar e é de se supor que o governo adotará de forma improvisada várias atitudes para deter o avanço da dita cuja.
Na minha concepção de macroeconomia é o governo que alimenta o processo inflacionário. E tal ocorre quando o gasto público é superior ao que arrecada em taxa superior à taxa de produtividade da economia.
Para entendimento mais fácil: Se a taxa de produtividade anual é de 3%, então esse seria o limite do déficit nominal do orçamento público.
Sabe-se que há anos que a economia brasileira não consegue atingir esse crescimento da produtividade.
A segunda interpretação que faço das afirmativas do Secretário do Tresouro Nacional é que o governo não tem plano para ser divulgado. Ou talvez tenha um plano tão tenebroso que o guarda a quatro chaves. Prefiro acreditar na primeira hipótese.
Como não existem planos os agentes econômicos (empresários e trabalhadores) precisarão ser mais cautelosos nas suas deciões. Para que não sofram mais no futuro próximo.
Título e Texto: Helio Mazzolli, Economista, 13-05-2013

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