Agora é oficial: Liberou geral
a dívida pública brasileira 2013. O Secretário do Tesouro Nacional, Arno
Augustini (PT/RS), disse na semana de 02 de maio que o governo não se
comprometerá mais com uma meta de economia e redução da dívida pública. O
motivo, diz ele, é que Brasília precisa de mais “liberdade”, a fim de gastar
mais e aquecer a economia. (Revista Época, 780, pg 12, 06-05-2013).
Entre tantos pronunciamentos
da Presidente Dilma e do Ministro Mantega não consta uma declaração tão
objetiva e incisiva. Dou crédito ao posicionamento porque o Sr. Arno Augustini
praticamente é o segundo homem no Ministério da Fazenda, já que o Secretário
Executivo já apresentou o seu pedido de saída para julho deste ano. Também ele
merece toda a confiança da Presidente e tornou-se um dos seus principais
conselheiros econômicos.
Na vida real a posição adotada
poderá indicar que o processo inflacionário crescente está aí para ficar e é de
se supor que o governo adotará de forma improvisada várias atitudes para deter
o avanço da dita cuja.
Na minha concepção de macroeconomia
é o governo que alimenta o processo inflacionário. E tal ocorre quando o gasto
público é superior ao que arrecada em taxa superior à taxa de produtividade da
economia.
Para entendimento mais fácil:
Se a taxa de produtividade anual é de 3%, então esse seria o limite do déficit
nominal do orçamento público.
Sabe-se que há anos que a
economia brasileira não consegue atingir esse crescimento da produtividade.
A segunda interpretação que
faço das afirmativas do Secretário do Tresouro Nacional é que o governo não tem
plano para ser divulgado. Ou talvez tenha um plano tão tenebroso que o guarda a
quatro chaves. Prefiro acreditar na primeira hipótese.
Como não existem planos os
agentes econômicos (empresários e trabalhadores) precisarão ser mais cautelosos
nas suas deciões. Para que não sofram mais no futuro próximo.
Título e Texto: Helio Mazzolli, Economista, 13-05-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-