Nome completo: Paulo Drummond de Macedo Contreiras
Nome de guerra: Contreiras
Onde nasceu? Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, já faz muito
tempo: 8 de dezembro de 1931
Quando começou a trabalhar?
É uma longa história. Desde
pequeno meu ideal era ir para a aviação e minha mãe sempre dizia: "se queres me
matar vai para aviação". E eu, como não queria matá-la, acabei desistindo. Como
eu não tinha espírito de ficar parado no mesmo lugar resolvi experimentar a
Marinha. Assim, fiz exame para a Escola Naval. No primeiro fui reprovado. No
segundo passei. Fiquei por lá dois anos. Acontece que a minha sala de aula dava
vista para a pista do Santos Dumont e eu, em vez de prestar atenção nas aulas,
ficava assistindo aos aviões decolar. Era na época em que todas as companhias
tinham os Douglas DC-3 e ficavam em fila indiana aguardando para decolar.
Resultado, fui reprovado em duas matérias e portanto fui "jubilado".
Foi aí então que voltei para Porto
Alegre e fui trabalhar na Ótica de meu pai, devia ter 22 anos. Fazia óculos
bifocais, trabalhando os blocos, dando-lhes grau e depois montava-os nas
armações. Ali fiquei infeliz da vida por cerca de dois ou três anos. Foi quando
então apareceu por lá a pessoa que eu considero minha benfeitora, o Major Amyr
Borges Fortes, que havia sido meu professor quando me preparei para fazer o
exame para a Escola Naval.
Quando soube porque eu não ia
para a aviação eis o que ele me disse: A vida é tua não é da tua mãe, ela vai acabar
se acostumando! Escreveu uma carta para o comandante Bordini, que era o chefe
do ensino na EVAER, Escola Varig de Aeronáutica. Fiz exame e passei. Aqui estou
depois de 37 anos de voo.
Devo dizer que entendia minha
mãe e não ficava magoado com ela, pois ela havia perdido um sobrinho que era
instrutor da FAB em um acidente.O estranho em tudo isto é que perdi meu pai,
minha mãe e meus dois irmãos, e eu estou aqui nesta idade provecta.
Permita-me,
perdeu-os em acidentes?
Não. Todos por doença.
Começou a voar
quando? Em que equipamento?
Fiz a escola da Varig e
comecei a voar em 1957 como co-piloto, no Douglas C-47. Depois passei para o
Curtiss Comander C-46 ainda como co-piloto. Depois voltei para o C-47 para sair
comandante e no qual voei por cerca de quase dez anos. Em seguida, passei para
o Convair 240 e fazia a ponte aérea Rio-São Paulo. Depois fui para o Electra, e
sucessivamente, Boeing 727, Boeing 707, DC-10 e Boeing 747.
Aposentou-se?
Fiz meu ultimo voo no dia em
que completei 60 anos, que era o limite de idade para o voo internacional, dia
8 de dezembro de 1991, foi um Roma-Milão-Rio. Quando passei a serra e comecei a
descida para pousar no Galeão, cantarolei aquela música... “Ai,ai, ai ai, tá
chegando a hora, o dia já vem raiando, meu bem, e eu tenho que ir embora”.
Recebi da tripulação uma
caneta e um cartão assinado por toda tripulação e que guardo com muito carinho.
Por mais que amasse minha
profissão, sempre fui muito realista e encarei com naturalidade o
"pendurar as chuteiras". A aposentadoria oficial foi no dia 31 de
dezembro de 1991.
Nesses 37 anos passou por algum perrengue?
E como! Desses para ninguém
botar defeito: estava pernoitando em Zurique e pela manhã ao ir ao banheiro
para lavar o rosto vi que o lado direito do meu rosto estava completamente
paralisado, a boca torta, o olho esbugalhado sem piscar, um verdadeiro fantasma
da ópera! Meu primeiro pensamento foi : tive um derrame! Mas não entrei em
pânico. Pensei qual seria o procedimento de fogo no motor para ver se meu
raciocínio estava funcionando e relembrei corretamente. Depois peguei a caneta
e passei nas mãos e na sola dos pés para ver se estavam com sensibilidade.
Estavam, e ali mesmo sozinho cheguei a uma conclusão: derrame não foi.
Em seguida bateram no quarto e
era a tripulação me chamando para o café da manhã. Quando viram o que tinha
acontecido foram logo providenciar um médico. Pouco depois chegou o médico que
constatou uma paralisia do nervo facial. Receitou um antibiótico e disse que
era um problema um tanto demorado. E agora, o que fazer para me substituir?
O voo onde poderia vir um
substituto já havia saído do Rio. Esperar o próximo voo daria um atraso de, no
mínimo, dois dias. Fiz então um exame de consciência e cheguei à conclusão que
a não ser pela feiura eu poderia fazer o voo. E assim foi feito. Fizemos Zurique-Madrid-Rio.
Durante o voo esteve na cabine
o pai de um dos comissários que era médico e que viu o meu estado e recomendou
que logo que chegasse ao Rio procurasse um otorrino que é quem hoje levaria cuida
do nervo facial. Foi aí que começou a grande expectativa. Disse o médico que me
atendeu no Rio, que um mês, talvez ou um pouco mais, para recuperar e que se
não recuperasse neste tempo ficaria irreversível. Graças a Deus deu tudo certo.
Foi um mês que pareceu um ano.
Outras lembranças, não tão preocupantes, inesquecíveis?
Uma coisa que esqueci de
referir é que de noite eu tinha que puxar a pálpebra e prendê-la com um
esparadrapo para que não abrisse durante o sono e ferisse o olho. Um verdadeiro
sufoco.
Além disso não me lembro de
nada relevante que possa relatar. A memória também não está ajudando muito.
Agora me lembrei de um fato
inusitado que ocorreu em Bagé: Estávamos abastecendo o DC-3 quando irrompeu um
incêndio na boca do tanque. As chamas atingiam uma altura que eu não sei
especificar, mas era muito alto, apesar de todas as ligações terra terem sido
efetuadas. Felizmente o fogo foi prontamente combatido sem maiores danos para o
avião. Tivemos que solicitar socorro para que fosse feita uma vistoria, além do
que o avião ficou com um aspecto muito desagradável.
Mudando de proa, quais as cidades onde mais gostava de pernoitar?
Nunca tive preferências para
pernoitar principalmente porque não era de fazer turismo. Gostava muito de
Lisboa e Roma, pela mesa. Come-se muito bem nestas duas cidades.
E quais os pratos mais apreciados?
Em Lisboa, eram os bacalhaus e
os frangos assados e, às vezes, um ou outro prato de carne.
Em Roma, eram as massas
italianas, as mais variadas, com uma certa predileção para a lasanha.
Como passava o tempo nos pernoites?
Como disse, não era de fazer
turismo, assim passava o tempo batendo papo com os colegas no lobby do hotel,
ou lendo, no quarto. E certamente dormindo muito cedo, sempre. Uma vida simples,
ao contrário do que muita gente imagina.
O frango assado, em Lisboa, era o do Bonjardim?
Com certeza, é que eu já não
me lembrava do nome.
Não participava de happy hours?
Não era sempre que havia happy hours. Mas quando havia e eu era
convidado sempre comparecia. Alguns colegas faziam sempre mas é difícil lembrar
dos nomes.
Depois da sua aposentadoria abraçou alguma atividade?
Não. Fui cuidar do meu sítio.
Um lugar ermo, sequer tenho vizinho. Uma casa simples de roça, feita de pau a
pique mas que é meu paraíso. Respiro ar puro, bebo água de nascente, onde estou
cercado de mato, e à noite tenho um céu completamente estrelado pra contemplar.
Para quem não sabe o que é pau a pique, é um tipo de
construção onde não se usa tijolos. As paredes são feitas de galhos de árvores
trançados e depois recobertos com uma massa de terra com um pouco de cimento.
Com minhas próprias mãos fui melhorando-a e hoje é um lugar muito simples mas
muito gostoso para morar. Fica distante do Rio algumas horas e por isso parei
de participar nas manifestações. Minha comunicação é através do computador. Só
saio d'aqui para alguma consulta médica ou algum outro motivo relevante. Eu que
disse que não era de ficar parado no mesmo lugar, hoje sair é estar de castigo.
Se me convidarem para ir a Paris ou qualquer outro lugar eu agradecerei mas
preferirei ficar por aqui.
Serra Talhada (Pernambuco),
Brasil. Modelo de uma casa de taipa na Estação do Forró. Foto: Allan Patrick,
maio de 2005
|
Você se aposentou em dezembro de 1991, certo? Pelo Aerus?
Sim, aposentei pelo Aerus
iniciando o benefício em 1-1-1992.
Gosta de animais?
Sim. Enquanto moramos em casa,
sempre tivemos cachorros. A primeira foi uma pastora alemã, a Alfa,quando meus
filhos ainda eram pequenos. Ficou conosco muitos anos.
Aproveito também para
apresentar o nosso amigo Gaspar que tinha nome de gente e parecia gente. Minha
filha pegou ele na rua, atropelado, tratou dele, e viveu por muitos anos
conosco até que morreu. De outra feita, minha filha levou para casa uma cadela
que havia dado cria na rua com vários filhotes que, pouco mais tarde, foram
dados de presente para amigos.
Aposentado, continuou mantendo contato com colegas da ativa?
Com colegas da ativa não.
Provavelmente não conhecerei mais ninguém. Com meus colegas de turma da EVAER,
temos o hábito de almoçarmos juntos uma vez por mês, já há muitos anos. O
comparecimento é um pouco reduzido, pois muitos moram em Porto Alegre e outros
em São Paulo. Agora que estou praticamente morando no Sítio, meu comparecimento
tem sido esporádico.
Quis perguntar se, já aposentado, manteve contato com colegas
contemporâneos que ainda estavam voando…
Não. Depois que aposentei
perdi contato com o pessoal da Varig, a não ser com os mais próximos de sempre.
Principalmente, pelo fato de passar mais tempo no sítio do que no Rio. Apenas
durante as manifestações que a gente reencontrava os antigos companheiros.
Depois que aposentei também
fiz somente uma viagem internacional.
Para onde?
Nova Iorque
Foi ao ‘Cabana Carioca’?
Para dizer a verdade eu não me
lembro dos lugares onde fiz as refeições. Certamente que, pelo menos uma vez,
devo ter ido à Cabana Carioca, ao Sizzler e por que não?, a algum chinês…
Quando percebeu que a Empresa não ia lá muito bem?
Para ser bem sincero, não
cheguei a perceber que a empresa não ia bem. Até eu sair, pagamentos eram
feitos em dia. Que eu me lembre jamais recebi pagamento com atraso. Acho que as
coisas começaram a piorar pouco depois de eu me ter aposentado.
Acho que um marco na história
da Varig foi a greve de 1988. Desde que entrei em 1957, jamais havíamos feito
uma greve. Hoje eu penso que aquela greve foi como se diz na gíria "missa
encomendada". Interesses ocultos queriam acabar com a VARIG. Não me recordo
qual era a pauta de reivindicações. Mas nada justificava uma greve já que a
companhia havia nos proporcionado a coisa mais importante que poderíamos
pleitear, nosso plano de aposentadoria privada, que seria algo para nos
beneficiar por toda a vida e certamente mais importante que qualquer aumento
que porventura estivéssemos requerendo.
Certamente não foi pouco
dinheiro que a VARIG colocou em nosso plano.
Greve é um direito inalienável
de todo regime democrático mas como tal deve ser exercido com responsabilidade.
Na minha opinião toda greve deveria ser feita por votação de todos os associados do sindicato. Esse negócio de
levantar a mão não tem nada a ver. Pode ter gente infiltrada que está lá apenas
para fazer número. Na minha opinião esta greve foi um tiro no pé. Se começou a
destruir a Varig, destruiu também a carreira de muitos colegas. Ao par disto um
governo incompetente com planos econômicos inconsequentes dificultava a vida de
todas as empresas e não só da VARIG. Lembro que o 747-400 que a VARIG havia comprado
voava lotado e dava prejuízo. Que companhia poderia sobreviver assim? Um
governo tão incompetente que queria passar bastão antes que se completasse o
seu tempo!
Não foi fácil conseguir uma foto. Esta, na cabine do 747, só foi possível porque meu amigo Carlos Jardim Pereira, meu colega de turma, me recomendou uma pessoa que quando esteve na cabine tirou esta foto. Quem está sentado na frente é o meu amigo, Ivan Ditscheiner, colaborador de seu blog |
Paulo, permita-me, se não estou em erro, a primeira greve de aeronautas
(depois de 1957) foi em abril de 1985. Depois, houve uma ‘segunda’ em dezembro
de 1987, e a ‘terceira’ em fevereiro de 1988, nos quatro dias de carnaval. Esta
causou muitas demissões, lembra?
Acabei de falar com um colega
que também não se lembra de uma greve em 1985. O que eu tenho na memória (que
não é muito confiável) é que em dezembro de 1987 foi tentada uma greve que não
vingou e que veio a se realizar no carnaval de 1988. Verdade se diga, a
Administração da Varig também cometeu muitos erros, principalmente quando a situação
se tornou crítica, houve muitos desmandos, mas eu já estava fora e não sei dos
pormenores.
O nosso slogan para essa greve de 1985 era “Nunca mais seremos os
mesmos”...
Quer dizer, então, que a
maioria era a favor da greve? Quando eclodiu a greve eu estava pernoitando em
Frankfurt e fiquei alguns dias retido por lá. Você acha que foi uma greve justa,
apesar da Companhia ter nos proporcionado o plano de aposentadoria? Que eu
saiba não havia uma motivação específica para a greve.
Eu tenho observado nas
entrevistas e em muitos artigos que leio que havia um certo orgulho de
trabalhar na Varig, de vestir o uniforme da Varig, o chamado "espírito
VARIG", parece que isto arrefeceu ou até mesmo deixou de existir.
Segundo consta o número de
participantes que decretou a greve era muito reduzido e a grande maioria era de
aposentados da Vasp.
Paulo, eu não avaliei, não julguei a justiça, ou a injustiça, das
greves. Apenas, e para auxiliar no resgate histórico, mencionei as datas das
greves…
Explico a importância que eu
dou à participação da Empresa em nosso plano de aposentadoria. Fui
Vice-Presidente da APVAR por três gestões e fiz parte de uma comissão
encarregada de estudar a implantação de um plano de aposentadoria independente
da empresa. Contratamos o Dr. Jessé Montelo, um dos melhores atuários do Brasil
(já falecido). Simplesmente mostrou-se inviável. Sem a participação da empresa
seria impossível sua implantação. Hoje sabemos a importância de um plano de
aposentadoria já que ficar somente com o INSS é o CAOS.
E chegamos a 12 de abril de 2006…
Sim, a data da intervenção no
AERUS! O que dizer que já não tenha sido dito? Só nos resta lastimar de viver
num país injusto que não respeita os direitos principalmente em se tratando de
uma categoria constituída em sua maior parte de idosos. Que tem um Estatuto do
Idoso e não o cumpre! Um governo que não cumpre a sua Constituição! Escrevi
recentemente um artigo que intitulei Constituição Pinóquio. Confesso que errei, Pinóquio são os que ao serem empossados juram
cumprir e defender a Constituição e não o fazem, estes é que são os verdadeiros
Pinóquios. O que fazer? Lutar, lutar, lutar até que não tenhamos mais forças.
Conversas anteriores:
Contreiras,
ResponderExcluirSaudações.
Agradeço pela consideração como Amigo. Quero que saibas, que eu também,
sempre também o considerei como Amigo.
Ivan Ditscheiner
Ivan
Uma bela história, parabéns...
ResponderExcluirPois,
ResponderExcluirDe todas as entrevistas aqui postadas, este é o relato mais ético e humilde de todos. Contreiras jamais foi um comandante, essa palavra lembra muito chefe de organizações terroristas, por seu garbo e atitudes el sempre foi um marechal do ar, tanto em tempos turbulentos quanto em céus de brigadeiros. Os ditos socialistas organizaram a greve de 1988, visavam colocar o povo contra uma classe, transformaram o sindicato num monopólio que os mantém no poder até hoje. A nossa constituição é uma cópia modernizada da constituição de 25 março, do império, plenamente aristocrática. E perdoe-me não os considero Pinóquios, avilta a fábula, são barões, duques e condes da realeza hoje chamada de República Federativa do Brasil. o que me deixa desolado é que poderíamos ter mais Contreiras, mas nem todo mundo pode enfrentar essas fronteiras morais. A alegria é perceber que apesar de tudo que vivemos, ainda somos os que vivemos como nossos pais. A luta nos faz heróis anônimos, a covardia é morrer como tal.
Parabéns Contreiras, uma bela historia e um grande exemplo aos jovens
ResponderExcluirUma grande empresa é composta de ética , seriedade e profissionalismo.
ResponderExcluirAntes havia a VARIG ; hoje vê-se empresas aéreas .
Sidnei Oliveira
Assistido Aerus - Rio
Caro Cmte. Contreiras
ResponderExcluirUma bela historia de vida, ética e profissionalismo, parabéns. No relato o caso do fogo no DC 3 em Bagé. Foi em 1965, eu era o Gerente de Bagé na época. Estávamos conversando em baixo da asa oposta quando o fogo irrompeu na direita. Entramos no avião e apagamos o fogo que queimava a forração na cabine.
Abraços
Jorge Rosa
Muito boa entrevista!
ResponderExcluirMB
Gostei muito da entrevista do Cmte. Contreiras. Voamos vários equipamentos juntos, embora eu saiba que ele não deva lembrar pois me aposentei 12 anos após ele. Mas sempre gostei do jeito dele chegar nos outros, o trato educado, principalmente com os comissários. Um grande abraço meu comandante.
ResponderExcluirCmro. Aposentado RG Vieira Dutra
Prezado Contreiras:
ResponderExcluirNa greve de 1988 o SNA havia solicitado 63 itens na Convenção Coletiva. As companhias se propuseram a pagar 62 deixando para discutir os feriados, se dobrado mais uma vez seria três ou quatro vezes. Faltou habilidade política por parte da diretoria da Varig. Hoje relembrando o passado me sinto frustrado por ter sido muitas vezes usado como massa de manobra. Tens razão: interesses escusos de partidos políticos; mágoas passadas de quem queria queria destruir a Varig junto com interesses pessoais de ascensão dentro de partido político. Concordo contigo a greve de 1988 foi erro. Fomos contra na Assembleia que decretou a greve. Aderimos porque éramos democratas. Duvido que a reciproca fosse aceita. A greve era uma questão política para o presidente do SNA.
Não é a toa que anistiado e remunerado ocupa cargos cúpula do partido.
Um abraço
Vitor Stepansky
Cmte,parabens pela brilhante entrevista,abraço fraterno. Lunardi
ResponderExcluir1988 – A greve dos aeronautas
ResponderExcluirAgradeço aos colegas que opinaram sobre a entrevista que dei ao Cão que fuma, pelas palavras generosas: Ivan Ditscheiner, José C. Sampaio, VS Rocha, Sidney Oliveira, Jorge Rosa, MB, Vieira Dutra, Vitor Stepansky, Lunardi. Ao Rocha acho que ele exagerou nos conceitos e acertou com relação ao Pinóquio. Não me resta outra alternativa senão pedir perdão ao Pinóquio. Ao Vitor Stepansky agradeço pelos detalhes que minha memória já tinha apagado, depois de 26 anos.
ResponderExcluirAo Jim Pereira, editor do Cão que fuma, agradeço mais uma vez pela oportunidade de expor meu pensamento em relação aos momentos tormentosos porque passamos e cujos reflexos, na minha opinião, ainda sentimos até hoje.
Abraços a todos.
Paulo Drummond de Macedo Contreiras, aposentado AERUS.