“Enquanto dura a flor dos
anos, os mortais andam de coração leve e traçam mil planos irrealizáveis.
Ninguém pensa na velhice ou na morte. E, enquanto têm saúde, não curam da
enfermidade. Insensatos os que assim pensam e não sabem que para os mortais é
breve o tempo da juventude e da existência. Aprende tu isto e, meditando no fim
da vida, deixa a tua alma gozar um pouco de prazer”. (Semônides – poeta grego,
séc. VII a.C).
Nos anos idos de 60, 70, 80...
Nós, agora velhinhos e
velhinhas,
Tínhamos a força juvenil,
Cheios de esperanças por uma
vida agradável.
No afã de viver uma vida longa, traçávamos mil planos para a velhice...
Ou não pensávamos na velhice?
(como afirma o poeta).
Sim, o plano Aerus é
testemunho que pensávamos nela,
Mas não como infortúnio, e
sim, como bela,
Pois, estaria revestida de
sabedoria pelos longos anos de labuta.
Não éramos insensatos,
Sabíamos da brevidade da
juventude
E que as forças para o trabalho
nos abandonariam,
Mas aí estaria a garantia do
Aerus
Para que nossa ‘alma gozasse
um pouco de prazer’.
Roubaram nossas esperanças!
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 02-08-2014
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