Passei umas férias sossegadas
entre os cúmulos de sossego da vida apeada de praia, rua e restaurante. Na casa
alugada umas semanas na pacata vila não coube nem faria sentido dispor,
portanto, de mais que os 4 canais televisivos da ordem e suas programações
rasteiras e rigorosamente idênticas. Dispensei-me de telejornais, apesar de,
estando muitos jornalistas de férias, eles prometerem ser melhores. Esta falta
de programação e notícias poderia parecer um pesadelo, mas, mal voltei, vi que
afinal era uma benção.
(…)
Quando venci a relutância e
regressei aos noticiários políticos, aterrou-me o enviesamento de sempre em
cima: um desvelo, uma avidez, uma prodigalidade para as profundas, indizíveis,
assustadoras vacuidades dos candidatos socialistas ao desgoverno; uma intenção
tosca e desonrosa de omitir tudo o que seja desconfortável para a narrativa
socialista (como a queda do governo de Hollande e a saída do ministro da
economia que lá fazia o papel de palhaço legitimador da esquerda que cabe ao Zé
na CML e ao Bloco e ao PC nacionalmente, queda e saída que passaram
praticamente em branco); e uma parcialidade raivosa e histérica
anti-governo (como esse frenesim de dar relevo numa reforma judicial
a um computador que ainda não está ligado ou a uma secretária que está fora do
sítio, pulsão realmente pateta e provinciana, própria de quem nunca teve
notícia nem viveu uma mudança de instalações de alguma grande empresa privada e
dinâmica; e como essa tristeza profunda de ver que só através de uma entrevista
da ministra é que sabemos de números e dados reais esclarecedores e
importantes, que as redacções esconderam, calaram,
esqueceram, omitiram, vergonhosamente, miseravelmente, indignamente, sem brio e
sem honra).
(…)
Artigo completo aqui.
Para conhecer e se indignar
com a desonesta informação da Comunicação Social visite este blogue:
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