Presidente do FC Porto
demonstrou-se confiante em Lopetegui para levar a equipa ao sucesso
Pinto da Costa [foto] está contente e
confiante com a opção que tomou para liderar os destinos do futebol do clube e declarou
que Lopetegui “era o treinador que queria”. No dia que antecede as comemorações
do 121º aniversário do clube, o presidente do FC Porto falou em exclusivo ao
Porto Canal e disse também que o Museu FC Porto by BMG “ultrapassou as
expectativas”, enquanto passou em revista outros assuntos do futebol português.
Na véspera do 121.º aniversário do clube, Pinto da Costa reafirmou que Lopetegui foi a única opção para treinador desta época: “Fui buscar Lopetegui para haver uma mudança radical. Nos últimos anos tivemos treinadores que, em termos de postura, não transmitiam, nem aos sócios nem para dentro do campo, uma empatia. O Vítor Pereira e o Paulo Fonseca, por razões diferentes, são bons exemplos. Pus na minha cabeça que tinha de haver uma mudança radical e percebi isso quando entendi que havia jogadores com as botas aqui e a cabeça e o coração noutros lados. Estudei muitos perfis, pedi muitas opiniões, ouvi muita gente sobre Lopetegui e cheguei à conclusão que era o treinador que queria. E, claro, quem não estivesse aqui com a cabeça e não desse tudo pelo FC Porto, não servia para mim – aqueles que entendi que não tinham força e querer, preferi deixá-los sair para criar um grupo com mística e entusiasmo”.
Referindo que o técnico espanhol, “infelizmente”, não teve todos os jogadores que queria, Pinto da Costa refutou artigos de jornais sensacionalistas e explicou como se formou o plantel: “Na semana em que aceitou o nosso convite, viu os jogos todos e falámos sobre o plantel. Disse-me os jogadores que entendia imprescidiveis, os que podiam ou não ficar e os que não queria. Defini o perfil que queria – para dar tudo pelo clube em campo”.
Na véspera do 121.º aniversário do clube, Pinto da Costa reafirmou que Lopetegui foi a única opção para treinador desta época: “Fui buscar Lopetegui para haver uma mudança radical. Nos últimos anos tivemos treinadores que, em termos de postura, não transmitiam, nem aos sócios nem para dentro do campo, uma empatia. O Vítor Pereira e o Paulo Fonseca, por razões diferentes, são bons exemplos. Pus na minha cabeça que tinha de haver uma mudança radical e percebi isso quando entendi que havia jogadores com as botas aqui e a cabeça e o coração noutros lados. Estudei muitos perfis, pedi muitas opiniões, ouvi muita gente sobre Lopetegui e cheguei à conclusão que era o treinador que queria. E, claro, quem não estivesse aqui com a cabeça e não desse tudo pelo FC Porto, não servia para mim – aqueles que entendi que não tinham força e querer, preferi deixá-los sair para criar um grupo com mística e entusiasmo”.
Referindo que o técnico espanhol, “infelizmente”, não teve todos os jogadores que queria, Pinto da Costa refutou artigos de jornais sensacionalistas e explicou como se formou o plantel: “Na semana em que aceitou o nosso convite, viu os jogos todos e falámos sobre o plantel. Disse-me os jogadores que entendia imprescidiveis, os que podiam ou não ficar e os que não queria. Defini o perfil que queria – para dar tudo pelo clube em campo”.
Emprestados ou não: “O Óliver está emprestado um ano e temos o Tello, emprestado dois com direito de opção. Todos eles, sem excepção, estão a dar 100%. Se não ganham não é por não querer e por não darem todo, a mentalidade é completamente diferente. Quando se formam as grandes equipas, temos grandes objectivos: campeonato e ir o mais longe possível ou vencer uma prova europeia. O nosso objectivo é o próximo jogo. Depois, no final, é que se vê onde estamos”.
Refutando um eventual “caso Quaresma”, o presidente do FC Porto desvalorizou a
vantagem que os adversários têm na Liga, mesmo referindo que “é sempre melhor
estar à frente”: “A história do campeonato é igual à do ano passado, só que
este ano começou mais cedo. No ano passado vencemos quatro jogos seguidos,
neste foram três; no ano passado, empatámos no Estoril com um penálti
assinalado por uma falta fora da área e com um golo em fora-de-jogo; este ano,
foi uma jornada mais cedo, com o Paulo Baptista e os seus auxiliares, em
Guimarães, que não assinalaram um penalti nos anularam mal um golo. Até nisso é
parecido: no ano passado, o árbitro foi Rui Silva, que foi despromovido no
final da época; neste ano, foi o Paulo Baptista, que desceu de divisão e foi
repescado. Num V. Guimarães-FC Porto, duas equipas que lutavam, na altura, pelo
primeiro lugar, foi nomeado um arbitro que desceu de divisão, em vez de um
árbitro internacional ou pré-internacional”.
Segundo Pinto da Costa, estes são “factores que depois são esquecidos, que
depois não vêm nas parangonas dos jornais”. Já quanto ao empate com Boavista e
Sporting, o presidente não se alongou tanto: “O jogo com o Boavista foi anormal,
desde o temporal que atrasou o jogo à falta de sorte e a não conseguirmos
aproveitar as oportunidades. São coisas que acontecem e nós lamentámos. Em
Alvalade, vi uma grande tristeza de nossa parte e uma grande euforia da outra
parte. Isso tem de ser reconhecido como superioridade do FC Porto. O facto é
que queremos que este filme, mesmo tendo o mesmo início, tenha um final
diferente”.
Realçando que tem aceitar que o empate entre Sporting e FC Porto, de sábado,
foi “justo”, Pinto da Costa realçou três coisas sobre a visita a Lisboa: “A
maneira cordial como fui recebido nos corredores presidenciais; o excepcional
apoio da nossa claque, dos nossos adeptos, que foram fantásticos e foi pena que
naquele último minuto não pudéssemos fazer golo, ou o penalti que o árbitro não
assinalou, porque eles mereciam. E, por fim, foi um empate, mas o guarda-redes
do Sporting fez grandes defesas; há jornais que dizem que o Sporting esmagou o
FC Porto, mas não me lembro de o Fabiano ser obrigado a grandes intervenções”.
“Fim dos fundos interessa aos clubes ricos”
Afirmando a sua satisfação por o FC Porto ir receber uma verba atribuída pela
UEFA por cumprir o “fair play” financeiro, Pinto da Costa falou de interesses
na proposta da FIFA para terminar com a acção dos fundos no futebol: “Isso
interessa aos clubes ricos, às ligas ricas e aos multimilionários que vieram
investir para a Europa em clubes de futebol. O FC Porto já teve cá um indivíduo
russo que queria comprar o clube. Nós já há muito que tínhamos visto isso, há muito
que discutíamos e dos primeiros problemas que discuti com o dr. Fernando Gomes
foi falar deste perigo, com as movimentações que havia. O Valência, de Espanha,
foi vendido a um sujeito que também foi apresentado como possível comprador do
FC Porto através do Jorge Mendes. Tomámos acções e medidas que pretendem
salvaguardar que o FC Porto seja sempre dos sócios ou dos adeptos e - pode vir
quem vier - vai ser sempre deles”.
O momento por que passa a Liga Portuguesa de Futebol Profissional também foi
abordado por Pinto da Costa: “A Liga foi fundada como uma associação patronal
dos clubes, para se defenderem de outros organismos. E foi nesse espírito que
foram aprovados os estatutos, que veiculavam uma direcção de indivíduos
escolhidos pelos clubes. Esses dez escolhidos nomeavam o presidente. No mandato
do dr. Fernando Gomes ele conseguiu que os clubes aprovassem algo de
surrealista: os clubes deixaram de ter assento na direcção, era eleito um
presidente que escolhia 4 ou 5 executivos que podia nomeá-los e demiti-los
sozinho. A partir do momento que é eleito este individuo, os clubes deixaram de
poder ir às instalações fazer reuniões porque tinham cadeado nas portas. Ele
afastou clubes, patrocinadores, tem uma Taça da Liga que não paga os prémios há
muito tempo, mas tem poder para fazer o que quiser. Este sujeito também está lá
apoiado por um dos três grandes – que não é por nós. O FC Porto só entra numa
solução para a Liga com os clubes todos”.
Declarando-se feliz pela nomeação de Fernando Santos, antigo treinador do
clube, como seleccionador nacional, o presidente revelou esperar, após sair do
clube, poder “ainda viver uns 15 anos sem ser presidente do FC Porto”, Pinto da
Costa revelou ter plena confiança na direcção a que preside: “Há mais do que um
dirigente da Direcção que, se assumisse a presidência após a minha saída,
ficaria tranquilo que as coisas rolariam tão bem ou melhor do que agora”.
“Museu superou as expectativas mais optimistas”
O Museu FC Porto by BMG, que celebra no domingo o primeiro ano, “superou as
expectativas mais optimistas”: “Quando o começámos a idealizar, eu tinha uma
ideia, o Antero Henrique tinha outra e ele apaixonou-se pelo projecto ainda
antes de ser idealizado. Em conjunto concretizamos os nossos sonhos. Excedeu os
nossos objectivos e as nossas expectativas, pois foi inaugurado a 28 de
Setembro, abriu a 26 de outubro e, em 11 meses, só em bilhetes vendidos já
ultrapassa os 120.000, o que acho que é notável. Delegações, estrangeiros,
escolas, são convidados e não contam, contam apenas nos visitantes. Eu venho cá
muitas vezes e descubro sempre mais qualquer coisa”.
Segundo o presidente, o projecto pretendia “mostrar aos sócios e aos adeptos do
FC Porto o que é a história do FC Porto”, desde a sua fundação - “a 28 de
Setembro de 1893, como demonstra um jornal da época” até “às grandes vitórias”:
“A projecção internacional do clube é feita por projectos como o Dragon Force,
que abriu recentemente uma escola em Bogotá, mas também pelo Museu. Não queria
um armazém de taças, mas sim um museu e acredito até que há uma grande ligação
da gente do Porto ao Museu. A cidade são as pessoas e os portuenses
apaixonaram-se por esta obra e por este museu, visitado por muita gente e
muitas vezes. Já é, naturalmente, parte do roteiro turístico”.
Pinto da Costa revelou ter ainda dois sonhos para o Museu: “Poder concretizar
uma sala 4D, primeira no país e fazer uma coisa inédita que se chamará “A gruta
do dragão”: um grande túnel, onde exporemos mais de 30mil trofeus do FC Porto.
Só com esses troféus dava para fazer um museu como os outros têm. Está em
sonho, em projecto, falta a parceria”.
Portal do FC do Porto, 27-9-2014
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