quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Jovem é mantida presa como escrava sexual por 13 anos mas mídia esconde seu caso

Luciano Ayan

Anna Ruston é o nome fictício de uma jovem – agora menos jovem – que foi raptada aos 15 anos de idade e ficou por 13 anos em cativeiro na casa de um homem chamado Malik. Anna teve seu caso mencionado na BBC e no G1, mas as matérias foram “de passagem”. Por alguma razão, nenhum escândalo foi feito sobre o caso…

Segundo o relato da vítima, ela ficou na casa de um homem que conheceu aos 15 anos de idade. Ele era taxista na Inglaterra e Anna teria sido convencida por ele a ir até sua casa, de onde não saiu mais. Ela foi estuprada por ele e por amigos durante anos, isso dentro da casa onde o homem vivia com sua família. Dentro do cativeiro, Anna teve quatro filhos. Veja o que ela disse sobre o caso:

“Segurei meu primeiro filho, tão pequeno… Os dias foram passando e quando eu vi que ele havia sido circuncidado e estava com a cabeça raspada, soube que nunca mais o veria novamente. Nunca me deixaram amamentar, trocar fralda, mudar roupinha. Simplesmente mantinham o bebê longe de mim.”

Estranhamente, diferente de outros casos, a imprensa não tem feito grande alarda sobre isso. Foram apenas algumas matérias. Seria porque o sequestrador e estuprador é muçulmano? Provavelmente, sim.

“Ele me chamava de ‘escória branca’ e dizia: Faça tudo o que eu mando ou você sabe as consequências”, disse Anna. A garota era sistematicamente estuprada e sofria abusos e maus-tratos também dos parentes e amigos do sequestrador, que a oferecia como prostituta.

A moça conseguiu fugir, após mais de uma década em cativeiro, no dia em que Malik e sua família “comemoravam” o Ramadã. Ela conseguiu passar um bilhete para uma assistente social e, no momento em que o sequestrador se distraiu, ela fugiu e entrou no carro da assistente. Aparentemente, seu sequestrador era do Paquistão, país quase integralmente muçulmano e com leis bem rígidas, conforme a Sharia.

Anna ouviu que seu sequestrador voltaria ao país natal e ficou com medo de ser apedrejada, prática comum por lá. Assim, decidiu que era tudo ou nada. Fugiu de lá e retornou para a casa após 13 anos de tortura.

A pergunta que fica no ar é: Onde está o escândalo? Cadê os noticiários falando do caso dia e noite? Isso seria o mínimo! Um homem estuprou uma moça por 13 anos diante de sua família em plena Inglaterra, não é o tipo de notícia que se vê todos os dias.
Título e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 4-1-2017

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Um comentário:

  1. Já a (também) triste história de Natasha Kampusch, descoberta em 2006, em Viena, Áustria, mereceu trocentas reportagens, documentários, matérias… como esta no esquerdista The Guardian: Kidnapped at 10 and held for eight years. The girl in the cellar

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