É... Em festança patrocinada por “patrões”,
o líder inigualável acha que reforma só beneficia grandes empresas e bancos...
Reinaldo Azevedo
Oh, as centrais sindicais
ameaçam o presidente Michel Temer com o fim do mundo, o Apocalipse, a batalha
final? Não me digam!
Sabem quem realmente desafia,
como diria Belchior, “O meu som, a minha fúria/ e essa pressa de viver”?
Paulinho da Força (SD-SP). O chefão da central não sabe, mas foi para ele que
La Rochefoucauld [foto]foto) cravou a frase: “A hipocrisia é o tributo que o vício
presta à virtude”. Já chego ao ponto. Antes, algumas outras considerações.
O objetivo, obviamente, é
intimidar o Congresso. Se os parlamentares aprovarem as reformas trabalhista e
da Previdência como estão, o presidente Temer terá assegurado um lugar de
honra, dos mais elevados, na história. E também as lideranças políticas que
estiverem a seu lado.
Ocorre que Temer não vai
disputar cargo nenhum em 2018, e os deputados e senadores vão. Quando as
centrais ameaçam o país com a ingovernabilidade e a com reação, miram mesmo é o
Congresso Nacional.
Pois bem: Paulinho [foto abaixo], este monumento
à coerência e à moral, fez a sua tradicional patuscada de 1º de Maio. Sorteou
uma penca de carros no evento da Força e distribuiu chocolates.
![]() |
Foto: Leonardo
Benassatto/Estadão Conteúdo
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Segundo o valentão, as
reformas propostas pelo governo Temer só beneficiam os bancos e as grandes
empresas. Entendi.
Pois saibam: a festança da
Força foi patrocinada por uma montadora, um banco e uma empresa de chocolates.
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