Geraldo Almendra
O STF com pretensa
justificativa de defender a ordem constitucional, a liberdade e a democracia
acaba de colocar, formalmente, a sociedade refém de traficantes, bandidos e corruptos.
Conforme divugado esta manhã
em um programa da Rádio Globo e com a descarada desculpa de mais uma
interpretação da Constituição, o STF acaba de jogar uma pá de terra apodrecida
sobre nossas esperanças de que o quadro de deterioração da Justiça no país
pudesse ser revertido.
Por decisão unânime fica
proibida a manutenção na prisão de traficantes, bandidos e corruptos que, mesmo sendo presos em flagrante, passam
a ter o direito ficar em liberdade, sem pagamento de fiança, enquanto os
crimes cometidos forem classificados como “presunção”
de culpa.
Ou seja, a prisão em flagrante
de um traficante de posse de drogas, dinheiro roubado, e armas, não são mais um
crime e sim uma “presunção de culpa”
segundo o STF.
Somente no Circo do Retirante Pinóquio essas coisas podem acontecer.
Somente no Circo do Retirante Pinóquio essas coisas podem acontecer.
As autoridades policiais
simplesmente ficam de mãos atadas para coibir as ameaças à sociedade, pois
qualquer prisão será rapidamente relaxada em obediência a essa interpretação
constitucional de que o crime cometido mesmo em flagrante não justifica mais uma prisão até que ocorra um
julgamento do “acusado”.Ou seja, os canalhas
continuarão matando, roubando e fraudando os mecanismos de controle do poder
público; os bandidos continuarão nas ruas cometendo os mesmos crimes, eliminando
ou ameaçando testemunhas, fraldando provas e, como não poderia deixar de ser,
tentando subornar os agentes da justiça.
Diante desse quadro quem vai
querer denunciar um traficante ou um corrupto nem que seja mesmo uma denúncia
anônima?
No Brasil perdeu-se o
sentido de ser honesto e respeitar as leis, e quem insistir na defesa desses
valores estará sendo classificado pela maioria como um perfeito idiota ou um
imbecil.
Os Tribunais Superiores se
apresentam como os patronos da transformação do poder público em um Covil de
Bandidos e o país em um Paraíso de Patifes.
Até quando as Forças Armadas
vão aceitar serem subordinadas a bandidos, deixando a degeneração das relações
públicas e privadas ficarem entregues à impunidade recorrente, sistemática e
redundante e o poder público se colocar diante da sociedade como um poder
tipicamente meliante?
Título e Texto: Geraldo Almendra, 12-05-2012
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