Otacílio Guimarães
Vejam como pensam os idiotas esquerdopatas. Frisei em vermelho algumas
pérolas do pensamento dessa sumidade da mediocridade que hoje é ministro da
fazenda do Brasil. Chamo a atenção para alguns aspectos desse pensamento
retrógrado que só leva ao atraso:
a) O ministro acha que para estimular a indústria nacional, a solução é
aumentar os impostos de importação. Alega que a indústria nacional sofre pesada
concorrência de fora. Este era o mesmo pensamento dos governos militares que
criaram diversas reservas de mercado que só serviram para manter a indústria
nacional no atraso, uma vez que, sem concorrência, não havia estímulo para o
investimento em pesquisas, não se exercitava a criatividade para melhorar o
produto nacional que era vendido a preços muito superiores dos similares
importados.
A concorrência de fora é pesada sim, mas tem uma explicação, e esta
reside na carga tributária elevada, no custo Brasil, nas leis trabalhistas
fascistas e na carência de mão-de-obra qualificada; tudo isto somado torna os produtos brasileiros sem
competitividade em relação aos similares estrangeiros. Ora, bolas, concorrência
se vence com competência, ou seja, inovando, criando, melhorando e barateando,
e isto só é possível num sistema capitalista aberto e com o mínimo de
ingerência governamental.
b) “Enfatizou, porém, que os preços dos produtos serão constantemente
monitorados para evitar majorações de preços no mercado interno”. Descobriu a
roda, o filho da puta! Aumenta os impostos dos produtos importados e não quer
que os comerciantes aumentem seus preços. Naturalmente quer que eles vendam com
prejuízo ou sem nenhuma margem de lucro. Isto acontecia muito nos regimes
comunistas. E deu no que deu.
c) Cita os diversos benefícios que o governo concedeu à indústria
nacional, que mesmo assim não reagiu e continuou sem condições de competir
internacionalmente. Na verdade, o governo não deu nenhum benefício, apenas
aliviou um pouco a carga do custo Brasil que é imposto às empresas.
Seria muito mais proveitoso e inteligente que esse ministro procurasse
analisar porque a indústria nacional perdeu competitividade. Não é necessário
muito esforço mental para conseguir isto, basta conversar com meia dúzia de
bons economistas e administradores de empresas para saber quais as verdadeiras
causas do problema. Não, o orgulho ideológico não lhe permite tal atitude de
humildade. Assim, ele prefere penalisar o consumidor brasileiro que pagará mais
caro pelos produtos importados. Isto se chama inflação. Quanta falta de
imaginação e de inteligência!
Título e Texto: Otacílio Guimarães, 05-9-2012
Camex eleva em até 25% Imposto de produtos de países fora do Mercosul
Reunido hoje (4) pela primeira
vez neste ano, o conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex)
elevou para até 25% o Imposto de Importação de uma centena de produtos
importados de países de fora do Mercosul, disse o ministro da Fazenda, Guido
Mantega.
Segundo ele, o objetivo da
medida é “estimular a produção nacional”, uma vez
que a indústria brasileira sofre pesada concorrência de fora.
O ministro disse que o aumento
da alíquota, nos termos admitidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC),
abrange produtos siderúrgicos, petroquímicos, borracha, pneus e alguns
medicamentos. Ele enfatizou, porém, que os preços
dos produtos serão constantemente monitorados para evitar majorações de preços
no mercado interno, “caso contrário, derrubaremos a alíquota imediatamente”.
Mantega classificou o aumento
da alíquota como mais uma medida para proteger a
indústria nacional, já beneficiada com medidas na área cambial, com a redução
de custos financeiros e tributários, além de menores juros para facilitar
investimentos.
Para o ministro, as medidas de
proteção são necessárias porque “está faltando mercado no mundo e os poucos
mercados que crescem vêm atrás do Brasil, e a nossa indústria está sendo
prejudicada com isso”.
O ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse que a lista de produtos
com Imposto de Importação maior será encaminhada imediatamente aos parceiros do
Mercosul, que têm prazo de 15 dias para aprová-la ou apresentar objeções, se
for o caso. Cumprida a exigência formal, Pimentel acredita que a lista deve
entrar em vigor na última semana de setembro. A medida terá validade de 12
meses, prorrogável por igual período.
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