quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Como pensam os idiotas esquerdopatas

Otacílio Guimarães
Vejam como pensam os idiotas esquerdopatas. Frisei em vermelho algumas pérolas do pensamento dessa sumidade da mediocridade que hoje é ministro da fazenda do Brasil. Chamo a atenção para alguns aspectos desse pensamento retrógrado que só leva ao atraso:
a) O ministro acha que para estimular a indústria nacional, a solução é aumentar os impostos de importação. Alega que a indústria nacional sofre pesada concorrência de fora. Este era o mesmo pensamento dos governos militares que criaram diversas reservas de mercado que só serviram para manter a indústria nacional no atraso, uma vez que, sem concorrência, não havia estímulo para o investimento em pesquisas, não se exercitava a criatividade para melhorar o produto nacional que era vendido a preços muito superiores dos similares importados.
A concorrência de fora é pesada sim, mas tem uma explicação, e esta reside na carga tributária elevada, no custo Brasil, nas leis trabalhistas fascistas e na carência de mão-de-obra qualificada; tudo isto somado torna os produtos brasileiros sem competitividade em relação aos similares estrangeiros. Ora, bolas, concorrência se vence com competência, ou seja, inovando, criando, melhorando e barateando, e isto só é possível num sistema capitalista aberto e com o mínimo de ingerência governamental.
b) “Enfatizou, porém, que os preços dos produtos serão constantemente monitorados para evitar majorações de preços no mercado interno”. Descobriu a roda, o filho da puta! Aumenta os impostos dos produtos importados e não quer que os comerciantes aumentem seus preços. Naturalmente quer que eles vendam com prejuízo ou sem nenhuma margem de lucro. Isto acontecia muito nos regimes comunistas. E deu no que deu.
c) Cita os diversos benefícios que o governo concedeu à indústria nacional, que mesmo assim não reagiu e continuou sem condições de competir internacionalmente. Na verdade, o governo não deu nenhum benefício, apenas aliviou um pouco a carga do custo Brasil que é imposto às empresas.
Seria muito mais proveitoso e inteligente que esse ministro procurasse analisar porque a indústria nacional perdeu competitividade. Não é necessário muito esforço mental para conseguir isto, basta conversar com meia dúzia de bons economistas e administradores de empresas para saber quais as verdadeiras causas do problema. Não, o orgulho ideológico não lhe permite tal atitude de humildade. Assim, ele prefere penalisar o consumidor brasileiro que pagará mais caro pelos produtos importados. Isto se chama inflação. Quanta falta de imaginação e de inteligência!
Título e Texto: Otacílio Guimarães, 05-9-2012

Camex eleva em até 25% Imposto de produtos de países fora do Mercosul
Reunido hoje (4) pela primeira vez neste ano, o conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para até 25% o Imposto de Importação de uma centena de produtos importados de países de fora do Mercosul, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo ele, o objetivo da medida é estimular a produção nacional”, uma vez que a indústria brasileira sofre pesada concorrência de fora.
O ministro disse que o aumento da alíquota, nos termos admitidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC), abrange produtos siderúrgicos, petroquímicos, borracha, pneus e alguns medicamentos. Ele enfatizou, porém, que os preços dos produtos serão constantemente monitorados para evitar majorações de preços no mercado interno, “caso contrário, derrubaremos a alíquota imediatamente”.
Mantega classificou o aumento da alíquota como mais uma medida para proteger a indústria nacional, já beneficiada com medidas na área cambial, com a redução de custos financeiros e tributários, além de menores juros para facilitar investimentos.
Para o ministro, as medidas de proteção são necessárias porque “está faltando mercado no mundo e os poucos mercados que crescem vêm atrás do Brasil, e a nossa indústria está sendo prejudicada com isso”.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse que a lista de produtos com Imposto de Importação maior será encaminhada imediatamente aos parceiros do Mercosul, que têm prazo de 15 dias para aprová-la ou apresentar objeções, se for o caso. Cumprida a exigência formal, Pimentel acredita que a lista deve entrar em vigor na última semana de setembro. A medida terá validade de 12 meses, prorrogável por igual período.

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