Excelentíssimos Senhores
Deputados:
Assunto: Por que o Direito à
Cidadania é Sempre Negado aos Aposentados?
Venho, através da presente
mensagem e com espírito humilde e respeitoso, fazer a essa honrada Mesa
Diretora as seguintes e angustiantes perguntas de mais de nove milhões de
aposentados do RGPS.
- O que realmente existe
CONTRA os aposentados do RGPS, da iniciativa privada, para aqueles que ainda
recebem seus proventos acima do salário mínimo?
- Por que, por mais que
clamemos direitos e justiça não somos atendidos? Nunca nos ouvem!
- O que pode haver contra essa
categoria que a cada ano vê triste, constrangida e indefesa, seus benefícios
previdenciários deteriorarem-se?
- Por que são aplicados dois
percentuais diferentes na atualização das aposentadorias, não respeitando-se a
paridade e isonomia entre aposentados, se o valor de cada aposentadoria é calculado
pela média das contribuições feitas pelos segurados ao INSS, durante 35 anos?
Contribuições maiores, lógico, aposentadorias maiores, é o óbvio!
- Na correta percepção desse
procedimento incabível, não se trata de alimentar um repudiado preconceito e
uma odiosa discriminação, contra cidadãos idosos? O valor das aposentadorias deveria
acompanhar sempre a evolução da moeda, conforme suas contribuições passadas,
sempre acompanharam as atualizações monetárias. Aí já está aplicada uma grande
descabida e insensata injustiça, como sempre acontece, contra aposentados!
- O que foi feito dos Artigos
da CF/1988 e do Estatuto do Idoso/2003, que preceituava o acompanhamento real
dos benefícios da Previdência Social, sempre na mesma proporção dada no reajuste
da economia? Defasagens na aposentadoria não era permitido!
- Os aposentados serão mesmos
os únicos culpados quando ocorrem, como teimam em afirmar, déficit nas contas
da Previdência? Segundo afirma o senador Paulo Paim a Previdência é altamente
superavitária justamente na iniciativa privada! Não podemos “pagar o pato” por
deficiências que podem ocorrer e das quais não nos cabe nenhuma culpa!
- Por que o Senado Federal
aprovou os projetos do senador Paim, 01/07, 3299/08 e 4434/08 há seis anos
passados, e a Câmara dos Deputados evita escancaradamente colocá-los na pauta
de votação?
- O Senado errou em aprová-los?
Compete então a Câmara dando uma satisfação à sociedade e aos aposentados,
coloca-los também em pauta e comprovarem através dos votos, que aqueles
projetos não são bons para o Brasil. O que custa fazer isto, se é um
procedimento de praxe? Todos os projetos deveriam ter o mesmo direito. Como é
fácil notar-se, há discriminação também, contra certos projetos, que alguns
deputados líderes julgam indesejáveis!
- O que aconteceu de fato com
o meu abaixo-assinado “Percentual Único de Correção das Aposentadorias”, feito
através da AVAAZ, com 5.500 assinaturas, entregue a essa Mesa Diretora
pessoalmente pelo nobre deputado Arnaldo Faria de Sá, do qual não mereci
nenhuma informação a respeito? Ignoro, na verdade, o que realmente aconteceu
com ele... O que de fato aconteceu?
- Quando os projetos
01/07-Percentual Único de reajuste para todas as aposentadorias, 3299/08-Fim do
Fator Previdenciário e 4434/08-Recuperação das perdas, irão finalmente para as
pautas do plenário para serem de discutidos e votados?
Respeitosamente,
Almir Papalardo, Rio, 07-08-2014
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Prezado Almir Papalardo. Serei breve. Com esse texto você se superou ! Disse o que tinha de ser dito ! Perguntou o que tinha que ser perguntado ! O que eu gostaria é que MUITOS deputados e senadores que concorrem a um novo mandato respondessem a voçê !
ResponderExcluirAbraços Paulo Contreiras.