Valdemar Habitzreuter
Nada nos impressiona mais com
os nossos políticos brasileiros a não ser que são ‘sujos’ moral e
intelectualmente. Moralmente, porque não sabem exercer a política em seu
sentido próprio: tratar das coisas da ‘polis’, do Estado, com seriedade e
honestidade para que o povo sinta estar representado por gente de bem.
Intelectualmente, porque não têm ideias e capacidade de fomentar um debate
público que consiga engajar o povo nas discussões de como melhorar a vida de
todos numa República.
O que sabem fazer muito bem é
apegar-se a conceitos políticos destrutivos e, assim, não chegar a consenso
algum. Preferem o azedume político, um contra o outro, ao invés do
relacionamento profícuo através de debates de ideias concisas onde possa surgir
algo de positivo para a sociedade.
O caos político que
atravessamos atualmente é deveras assustador. Ninguém se entende. A mandatária
mor da República há tempo perdeu o controle político deixando à deriva a nave
Brasil. Seus próprios aliados estão se dispersando em outras direções por não
acreditarem mais em sua reabilitação.
Os Congressistas – senadores e
deputados – estão em franco descompasso com a verdadeira política. Tem-se a
impressão que estão aí para gerar mais confusão do que tirar propriamente o
Brasil do atoleiro. Realmente, são intelectualmente ‘pequenos’, não sabem
pensar grande, são amebas destruidoras da vida da República.
A era PT parece que destruiu
os alicerces da boa política. Introduziu uma nova modalidade de como fazer
política: roubar e distribuir para manter-se no poder. Conseguiu isso por
longos 12 anos sem que ninguém ditasse um basta. Mas é claro, com tanta
distribuição de benesses, o povão estava contente e feliz. A oposição fraca,
curta também intelectualmente, não viu o perigo desta política petista
destruidora.
A maioria dos políticos, neste
período do reinado petista, viu-se acima dos pobres mortais e sentia-se
intocável pelas leis, via-se livre e no direito de praticar os malfeitos. A
política ficava em segundo plano, primeiro encher os bolsos e depois manipular
o povo fingindo que estão trabalhando.
Um Collor, por exemplo:
podemos considerá-lo um político? O impeachment como presidente lhe serviu de
lição para o exercício da boa política? Infelizmente não. Preferiu continuar a
dedicar-se a roubar o povo.
E agora que foi flagrado com a
mão na botija, solta impropérios contra o procurador-geral da República que o
enquadra criminalmente. A cara de pau de ocupar a tribuna do Congresso e querer
defender-se de seus atos ilícitos é subestimar a racionalidade do povo. A sua
postura mal-educada ao proferir aquele discurso, intercalado com um fdp ao
procurador Janot, é simplesmente lamentável…
Que coisa feia, Collor!... A cadeia te espera...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 7-8-2015
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