Ato reúne,
segundo a PM, apenas 8 mil pessoas; é que o povo anda sem saco pra essa gente
que se diz sem teto e sem medo
Reinaldo Azevedo
Guilherme Boulos — o chefão da
milícia MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e de uma tal “Frente Povo
Sem Medo”, outra marca publicitária que ele criou — afirmou que 60 mil pessoas
participaram neste domingo do protesto contra o governo Temer. É evidente que
se trata de uma mentira do MSENB (Movimento dos sem Eira nem Beira).
Basta olhar as fotos. A PM
calculou que o ato reuniu, no pico, 8 mil pessoas. Ainda parece ser uma conta
generosa. A CUT também está entre os organizadores. O ponto é o seguinte: a
população já anda sem saco para a turma que se diz sem teto e que, com efeito,
se mostra sem medo de atrapalhar a vida alheia.
O ato contou com figurões de
esquerda. Os dois mais patéticos eram, como sempre, o senador Lindbergh Farias
(PT-RJ), que agora decidiu fazer um pouco de agitação em São Paulo, e o
prefeito Fernando Haddad (PT), aquele que aparece na pesquisa Datafolha com 9%
das intenções de voto e cuja gestão é rejeitada pela esmagadora maioria dos
paulistanos.
Ah, claro! Luiza Erundina e
outros psolistas estavam lá. Finalmente, essa gente está de novo reunida. No
fim das contas, são iguais, não é? Ou alguém imagina que a ex-prefeita tem um
entendimento de democracia muito superior ao de Haddad? Ali, todos se estreitam
num abraço insano. Eduardo Suplicy (PT), candidato a vereador, também marchou.
Parece que, desta vez, não chupou a língua de ninguém.
Estou gostando de ver. Quanto
mais Lindberghs, Suplicys e Erundinas nas passeatas, menos gente comparece. A
fedentina do oportunismo se impõe, não é mesmo?, e a população a repudia.
Três pessoas foram detidas. O
grupo portava bolas de gude, soco- inglês e uma faca de cozinha. Uma das
garotas da turma disse que usava aquilo apenas para se proteger, mas que o
negócio dela é mesmo democracia. Claro, claro…
A PM foi mais uma vez
hostilizada e atacada, inclusive por Lindbergh e Haddad. Isso evidencia o
tamanho da irresponsabilidade da dupla.
É crescente nas ruas as
reclamações do cidadão comum contra os protestos. O PT está contando se
levantar dos escombros com esses atos. Tenho para mim que, a continuar assim,
assina é a sua sentença de morte. Tomara!
Título e Texto: Reinaldo Azevedo, VEJA,
12-9-2016
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