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Momento de uma das várias
agressões físicas. A polícia, presente o tempo todo, teve temor de intervir
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Fui convidado pela
Fundação Civitas Christiana (TFP holandesa) para fazer algumas
conferências em Nijmegen, uma das mais tradicionais cidades da Holanda. O
programa previa um dia dedicado a um pequeno grupo de rapazes, sobre o
tema A santidade da civilização cristã; e meio dia de palestras
para cerca de 60 simpatizantes, ávidos por informações sobre Plinio
Corrêa de Oliveira, o cruzado do século XX. O interesse pelo pensamento e a
ação desse eminente líder católico contrarrevolucionário brasileiro vem
crescendo cada vez mais no país.
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Chamam a atenção as imagens de
“Che” Guevara portadas pelos agitadores LGBT. Afinidades ideológicas com o
comunismo, cada vez mais claras
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No sábado à tarde, como parte
do programa juvenil, fomos ao centro de Nijmegen para protestar contra um
cartaz imoral divulgado na cidade, o qual mostra dois homossexuais se beijando.
Hugo Bos, diretor da TFP dos Países Baixos, definiu corretamente o cartaz
como “altamente impróprio para a moral pública, especialmente para as
crianças”. A manifestação consistia na distribuição, de forma pacífica
e legal, de um folheto exortando as pessoas a assinar uma petição on-line de
protesto contra esse cartaz.
Poucos minutos após o início
da campanha, apresentou-se um magote com cerca de 100 militantes LGBT,
claramente preparados para um ato de guerrilha urbana. Alguns tinham o rosto
coberto por lenços, outros usavam capacetes que lhes cobriam toda a cabeça. Revoltados,
atacaram-nos fisicamente, de forma bastante violenta; atingiram nossos olhos
com balões contendo pó de pimenta e purpurina; arrebataram com força os
folhetos das nossas mãos, para em seguida rasgá-los; e tentaram apossar-se dos
nossos banners, sem o conseguir.
Começamos a rezar o Santo
Rosário, mas os hooligans LGBT ignoraram o caráter
estritamente religioso deste ato, e passaram a arrancar os
terços de nossas mãos, arrebentá-los e zombar de nós. O ódio à Fé era óbvio.
Mas nossa calma, coadjuvada por indiscutível superioridade moral, impediu que a
situação se degradasse. A Polícia, muito favorável ao nosso trabalho, só nos
protegeu em parte, pois temia ser erroneamente censurada como favorecedora de
“atos homofóbicos”.
Não foi esta a primeira vez que
estive na rua, lidando com agitadores LGBT. Mas neste caso tão característico
de intolerância, algumas conclusões eram evidentes.
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Um dos hooligans LGBT
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A Holanda é considerada um
país liberal e tolerante. Mas a tolerância parece ter mão e não ter contramão.
Basta mencionar que quatro gráficas se recusaram a imprimir os nossos folhetos,
por temerem represálias do movimento homossexual. Conseguimos que uma pequena
tipografia aceitasse o encargo, mas só depois de nos comprometermos a manter
sigilo. Como pode ser considerado liberal um país onde a liberdade de imprensa
é coibida? Até onde nos consta, o controle da imprensa é um elemento típico das
ditaduras. Outro elemento é o clima de terror ideológico imposto pelo lobby
LGBT. Liberdade em teoria, mas intolerância na prática.
A Polícia afirmou que só podia
nos proteger até certo ponto, pois deveria ter muito cuidado para não ser
acusada de “crime de homofobia”, o qual poderia implicar em expulsão e processo
penal. É um direito do cidadão ser protegido pelas forças da ordem, mas outro
elemento típico das ditaduras é esse controle da Polícia.
Além de ordeiro e pacífico,
nosso protesto estava firmemente motivado, tanto do ponto de vista intelectual
quanto moral. Apresentávamos de forma serena um ponto de vista: o da moral
católica e do direito natural. Porém a intolerância da ditadura LGBT é radical,
total, absoluta. Ninguém tem o direito de manifestar um ponto de vista
contrário ao dela. Quem o faz, literalmente põe em risco a própria pele. Eis um
terceiro elemento da ditadura: o controle do pensamento por meio da força
bruta.
Um dos hooligans LGBTA fúria
dos elementos LGBT atingiu seu paroxismo quando começamos a rezar o Santo
Rosário. Não só arrancaram o terço das nossas mãos, mas também praticaram atos
lascivos em nossa presença, chegando mesmo a colocar as mãos sobre nós. Não
reagimos com desforço físico, pois seríamos imediatamente acusados de praticar
“violência de gênero”. Mais um elemento da ditadura: virtual proibição de
praticar a própria religião, inclusive no domínio moral.
Estamos caminhando com
celeridade para aquela “ditadura do relativismo” denunciada pelo Papa Bento
XVI. Na Holanda, já conseguiram criar um clima de terror ideológico. Fatos como
esses, frequentes também em outros países, devem abrir os olhos das pessoas sobre
o perigo de uma ditadura LGBT em franca expansão.
Nestas páginas, algumas fotos
da campanha em Nijmegen não dão bem a ideia do ódio e da violência dos hooligans LGBT.
A imprensa holandesa evitou difundir as cenas mais violentas, mas filmamos tudo
e nos reservamos o direito de publicar o vídeo integral, caso julguemos
necessário.
Título, Imagens e Texto: Julio Loredo, ABIM,
13-6-2018
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