Isabel Moreira (PS) [foto], essa deputada cujas
batalhas têm sido apenas pela defesa do cigarro eletrônico, pelo direito de
fumar em locais públicos, eutanásia, casamento gay, adopção gay, pelo aborto,
mudança de sexo aos 16 anos e drogas livres, está zangada. Então não é que
foram fazer uma publicidade com uma mãe fumadora para alertar sobre os perigos dessa dependência agora que foi revelado um estudo que aponta para o crescimento de mulheres fumadoras ultrapassando já os homens?
Onde já se viu usar uma mulher para passar uma mensagem às mulheres com tanto
género disponível (dizem que são cerca de 70)? Uma publicidade, não pode ter um
mercado alvo. Tem de ser ambígua. Tem de servir os géneros todos senão é
discriminação. A mesma disse à agência Lusa: “Espero que o Ministério da Saúde
retire a campanha, que é uma campanha misógina e culpabilizante das mulheres”.
Não se assustem. Este raciocínio não é de um doente mental. É de uma deputada
que é paga (e bem paga!) por todos nós.
Estamos na era da idiotice
avalizada pelos defensores do politicamente correto. Os criadores de idiotices
estão em todo o lado prontos para atuar a cada segundo. Escrutinam tudo ~e mais
alguma coisa para encontrar motivos de discórdia alegando discriminação. Uma
simples opinião que põe em causa uma teoria oficial ou até comprovar
cientificamente a falácia de certas ideologias, vai imediatamente desencadear
todo um processo de desacreditação das pessoas que tiveram a coragem de
questionar ou contrariar, chegando ao extremo de processar, rotular ou
prender quem não se submete às idiotices da desconstrução social como foi o
caso do jornalista inglês Tommy Robinson. Este Mundo
tornou-se perigoso. Os doidos agora andam soltos e com o apoio dos
Governos e organizações internacionais.
O caso da dita publicidade
podia ter ficado por aqui com estas baboseiras a que Isabel nos habituou há
muito. Mas não. Tinha de entrar no “campo de batalha” as Capazes, famosas pela
defesa dos transportes públicos separados, sanções a livros para meninas,
proibição de voto a homens brancos e tantas outras pérolas. A associação vai
mesmo processar quem autorizou esta publicidade alegando que “o problema é
a redução da campanha a uma série de estereótipos que têm prejudicado a mulher,
reduzindo-a ao papel de mãe e ao papel de princesa”. Estas “snowflakes”
sentem-se atingidas na mensagem da publicidade cujo filme é da autoria
de alunas da Escola Profissional de Artes, Tecnologias e
Desporto. Vejam só que irónico. São duas meninas. Vá lá… o mundo das mulheres
não está perdido. A esperança vive, sem dúvida, nestas jovens lúcidas imunes à
lavagem cerebral do marxismo cultural.
É curioso ver quanta
hipocrisia reina nestas cabeças desorientadas. Estão tão presentes nas causas
inventadas onde não há problemas (só uma mente distorcida vê descriminação na
publicidade em causa) mas completamente ausentes, a marimbarem-se literalmente
com mulheres vítimas do politicamente correto, em serviço na Bélgica enquanto defendiam o país de migrantes extremistas que o governo alberga.
A morte destas duas mulheres
policiais não as comoveu, não as fez exigir mais controlo na aceitação de
migrantes nem tampouco foi exigido um voto de pesar no Parlamento como o foi para
Marielle Franco. Por quê? É simples: estas feministas não representam
as mulheres. Representam uma agenda “sui generis” para as mulheres. Quem
não bater palmas a essa agenda, feita por elas, onde só cabem as mulheres
ocidentais (mas não todas) é excluída das suas “lutas”. Haja coragem para o
admitir.
Sou mãe de uma jovem que fuma
e confirmo que este flagelo está em crescimento nas adolescentes que amanhã
serão também mães. Mas eu não sou politicamente correta. Não digo à minha filha
que “as princesas não fumam” (uma forma muito querida e inofensiva de abordar o
tema para as sensibilizar). Digo peremptoriamente que “fumar é estúpido” numa
sociedade que promove cada vez mais uma vida saudável. Digo com toda a dureza
que “é uma tonta” e que se não fizer nada por ela agora, mais tarde se
arrependerá com a perda da própria saúde.
Digo-lhe que “só alguém pouco
inteligente” se mata lentamente com uma porcaria que não serve para nada muito
menos para se promover socialmente (como era no meu tempo de liceu). Digo
o que tem de ser dito sem delicadeza. Sem pinças. Não por não a ver como minha
princesa (que mal tem isso?) mas porque quando o tema é duro, opto sempre por
uma mensagem também dura. Se em vez de uma menina fosse um rapaz e a
mãe dissesse, “os heróis não fumam”, também seria uma histeria porque haveria
sempre uma feminista a ver descriminação “contra as mulheres”, ao atribuir aos
rapazes a imagem de heróis, porque os coloca numa posição superior em
relação às meninas. É assim que funciona a cabeça destas mulheres. Veem
discriminação em tudo.
Perder tempo a alegar
descriminação imaginária numa simples publicidade, muito bem-feita, idealizada por
duas jovens do ensino secundário, sem qualquer desrespeito por ninguém,
enquanto se ignora as verdadeiras vítimas, só demonstra a inutilidade desta
gente que vive à custa do Estado. Não há paciência!
Título e Texto: Cristina
Miranda, Blasfémias,
6-6-2018
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