Rádio Senado
O senador Marcos Rogério
(DEM-RO) [foto] afirmou nesta quinta-feira (13), em Plenário, que não se pode
desprezar o conjunto das declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, em
relação à reforma do Estado. Para o senador, os críticos do ministro tiram suas
frases de contexto.
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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado |
— Aqueles que não têm
argumento para contrapor as bases daquilo que ele está a defender não olham o
conjunto da sua fala. Pinçam expressões, frases, para atacá-lo.
Particularmente, acho que muitas das frases que usa, das falas que usa, não são
apropriadas. São expressões indevidas. Mas não se pode tirar olhos e ouvidos
daquilo que ele está a pregar insistentemente com relação ao Estado
brasileiro.
Segundo o senador, os gestores
públicos têm administrado despesas permanentes, e não sobram recursos para os
investimentos. No caso da União, acrescentou Marcos Rogério, são apenas R$
8 bilhões para 2020 destinados à infraestrutura, valor insuficiente para o
número de projetos necessários.
— Precisamos repensar o
Estado brasileiro, reduzir gastos, eliminar despesas supérfluas, abrir mão de
privilégios e aceitar sacrifícios que sejam necessários para viabilizar a
redução e a eliminação de déficit público. Quando eu me refiro a Estado, estou
me referindo aos três poderes da República — disse.
Marcos Rogério afirmou que a
arrecadação dos entes federativos tem sido suficiente apenas pagar despesas com
pessoal da ativa e com aposentados, e também para cumprir a destinação de
percentuais mínimos constitucionais, não sobrando nada para
investimentos. Ele informou que a União, em 2019, precisou desembolsar
quase R$ 2,5 bilhões para cobrir os gastos do Poder Judiciário e do Ministério
Público. Para o senador, essas instituições precisam repensar o seu papel,
para aumentar a eficiência e melhorar a prestação do serviço à sociedade.
Marcos Rogério acrescentou que o Legislativo também deve fazer esse tipo de
avaliação.
Título e Texto: Rádio Senado,
Agência Senado, 13-2-2020, 15h44
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