Brasília, 13 de dezembro de 2023 |
É preciso lembrar que boa
parte do estado de exceção em curso no Brasil é resultado direto das ações de
Sérgio Moro.
Ele tentou derrubar Bolsonaro,
afirmando que tinha provas de influência na PF que nunca foram apresentadas.
Foi por conta daquela infame coletiva da renúncia de Moro que Moraes baixou
decisão impedindo posse de Ramagem como diretor da PF, marcando o início da
intervenção sistemática do Supremo para engessar o governo.
Posteriormente, Moro foi
testemunha de acusação no inquérito das "Fake News", utilizado
para censurar e perseguir toda a direita
brasileira. Novamente, ficou claro que seu objetivo era derrubar o governo, e
assumir a liderança da direita.
Obviamente, nunca daria certo,
pois Moro não é um sujeito de direita, além de não ter atributos de um líder.
Ele foi alçado à posição de herói nacional por ter cumprido o seu dever como
juiz na condução de investigações e processos que expuseram a podridão do
sistema político nacional, completamente tomado pela corrupção.
Mas atuar como juiz é muito diferente de atuar como líder político, ainda por cima de uma corrente ideológica a qual nem mesmo pertence. Não podemos esquecer que uma das primeiras pessoas que Moro chamou para palestrar no ministério foi Leandro Karnal, e depois convidou uma diretora de ONG globalista, bancada por Soros, para grupo de trabalho sobre segurança pública.
Ele deixou claro que é contra
o direito de portar armas, e é a favor do direito de abortar, por exemplo.
Moro não passa de um
tecnocrata, ao estilo tucano, mas sem nenhuma aptidão política.
A decisão de sair da
magistratura foi trágica, alimentando a tese de uso político da Lava Jato, e
facilitando a sua anulação. Depois, houve uma série de ações que demonstraram
uma postura traiçoeira e maquiavélica, além de uma burrice atroz.
Depois de tudo isso, ele ainda
tentou se redimir dos erros, ao declarar apoio a Bolsonaro, mais por
conveniência, do que por convicção, para variar...
Moro conseguiu ser odiado pela
esquerda e pela direita, além de desprezado pela maior fatia da isentolândia.
O seu grande legado será
ter ajudado a construir a ditadura de esquerda no Brasil.
Será que ele espera algum
reconhecimento dos comunistas por isso?
Dado o abraço no Dino, e o
sugerido voto favorável ao novo ministro, parece que sim, o que apenas
demonstra mais uma vez a sua ignorância política e a sua flexibilidade moral.
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Título e Texto: Leandro Ruschel, Substack, 14-12-2023
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