Humberto Pinho da Silva
A Bíblia é, como se sabe, o livro mais vendido no
mundo e o mais traduzido, editado em todas as línguas e numerosos dialetos.
Infortunadamente, muitos cristãos mal a conhecem,
mormente os católicos. Muitos são, porém, os que a compram em edições
monumentais ou nas reproduções mais modestas.
Compram-na para proclamar, ufanamente, que a
possuem, mas permanece, eternamente, bem alinhada com outros tomos, nas
prateleiras da biblioteca doméstica.
A Igreja Católica recomenda a leitura – pelo menos
o Novo Testamento – diária, durante quinze minutos. Recomenda, porque quem a
não lê desconhece, quase completamente, quem é Jesus, e Sua doutrina.
A Bíblia é, e será sempre, o melhor manual de instrução do crente; o guia por onde pautar sua vida.
Felizmente, os nossos irmãos separados – da Igreja
Católica, não de Cristo – como frequentam desde a infância as aulas dominicais,
são, em regra, mais conhecedores, e muitos sabem de cor as passagens mais
importantes para a vida quotidiana do crente.
Não admira, portanto, que não falte quem assevere
que Deus disse e quer, o que na verdade nunca disse nem quer.
O Observatório da Solidão do Centro de Investigação e Intervenção Interdisciplinar do Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET), realizou recentemente sondagem (400 pessoas contactadas, que é número bastante escasso,) para conhecer como os portugueses vivem a quadra natalícia.
Segundo o estudo 60% não pratica nem frequenta
Igreja cristã.
76% - Considera que é o meio de fomentarem
consumo.
62% - Pensa que o Natal é uma festa religiosa.
94% - Faz ceia de Natal em casa com a família.
1% - Passa a consoada fora da residência –
restaurantes.
86% - Faz árvore e presépio.
32% - Aproveita para se ausentar, de férias
Destes: 45% - São jovens, e 53% pessoas de idade.
Quase todos os contactados consideram o Natal como
festa de família.
Saberão que é comemorado o nascimento de Jesus?
Talvez saibam, mas não dizem...
Se o estudo fosse realizado décadas atrás, talvez
o resultado fosse bem diferente. A entrada de imigrantes, em grande número, com
tradições, costumes e gastronomias diferentes e das mais diversas religiões,
tem provocado notáveis alterações nos hábitos, e levado, principalmente as
camadas mais jovens, à apatia pelas tradições natalícias.
Título e Texto: Humberto Pinho da Silva,
dezembro de 2023
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